- «O ministro da Defesa italiano, Ignacio La Russa, prestou hoje tributo às tropas pró-Nazis, enquanto discursava num evento que assinalou o aniversário da Resistência em Roma à ocupação nazi em 1943. Este é já o segundo membro do partido conservador do primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, a mostrar "simpatia" com o fascismo em dois dias. Ontem, o presidente da Câmara Municipal de Roma, antigo líder da juventude neo-Nazi, Gianni Alemanno, causou igualmente controvérsia quando afirmou que “não considerava nem nunca tinha considerado” o fascismo como “algo absolutamente mau”.» (Público)
Uma democracia que elogia ditaduras, ideologias antitéticas e torcionários dificilmente terá uma longa e saudável vida pela frente.
2 comentários :
Ninguém abordou seriamente a educação publica sobre este tema e depois ficam admirados que gerações que não viveram as coisas nem têm uma memória viva dos eventos seja enganada por meia dúzia de fanáticos e levada de novo a um suicidio colectivo europeu - por cá não sei se alguém se lembra de um certo concurso...
Eu li isto no Corriere dela Sera. Não foi um ministro, mas dois que disseram que, independentemente dos ideais pelos quais lutavam, os soldados italianos tinham sido corajosos e generosos, blablabla.
Isto não é o mesmo que defender o fascismo, embora nós saibamos que o fascismo italiano está bem e recomenda-se.
Mas eu não acho que Berlusconi seja fascista. Acho que ele é um criminoso de delito comum. Um ladrão sem ideologia que se apoia nos fascistas para enriquecer.
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