Três entrevistas na Folha de São Paulo todas elas com uma parte importante da verdade sobre e para o problema do crime organizado brasileiro e, em particular, paulista, e a propósito da onda massiva de atentados organizados pelo PCC, organização criminosa com sigla de partido político: Primeiro Comando da Capital. Os três textos falam entre si. A começar pela entrevista à antropóloga Alba Zaluar que diagnostica a maturidade do processo de "colombização" do crime organizado brasileiro, a nível de métodos e ideologia. Seguindo-se então o mesmo exemplo colombiano de luta, pelo menos no inevitável, pragmático e necessário curto prazo, contra este tipo de organizações, exemplo e conselho que se extraem da entrevista ao general Óscar Naranjo, director da Polícia Judicial da Colômbia (onde dos 28 mil mortos de 2002 se teriam passado aos 18 mil do ano passado). Chegando finalmente à entrevista a Loïc Wacquant, professor de sociologia da Universidade da Califórnia em Berkeley e pesquisador do Centro de Sociologia Européia em Paris, que mais que propôr soluções trata do, ainda que fácil, necessário trabalho de reiterar que o problema de fundo do Brasil, e portanto aquele cuja irresolução implica o prolongamento no tempo de todos os demais, continua sendo sempre o mesmo: desigualdade.
A FOX News do PSD
Há 49 minutos
4 comentários :
Um abraço, Rui.
Um abraço para ti também. Tudo igual?
hum ... isto promete ...
Rui
As ações terroristas do PCC em resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção criminosa são o fim da picada. O que falta é o PCC virar um partido de esquerda, pois parece que o PT já virou facção criminosa.
Um abraço
Marco Aurélio
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