- «O Estado não pode ignorar a religião, ou fingir que esta não existe. Isso não seria laicidade, mas sim ateísmo. Uma confissão religiosa não é uma mera associação de cidadãos. As especificidades próprias do fenómeno religioso, e a actividade das confissões religiosas (que podem ser forças de desenvolvimento ou de perturbação social) exigem que o Estado acompanhe a actividade destas através de legislação adequada e projectos de cooperação.» (Marco Oliveira)
Pelo contrário. O melhor que o Estado pode fazer aos cidadãos é ignorar a religião que têm e tratar as comunidades religiosas como quaisquer outras associações de cidadãos. Será isso a a laicidade do Estado. Ateísmo de Estado seria proibir as reuniões religiosas, fornecer nas escolas argumentos para provar que «Deus» não existe, e erigir monumentos públicos à ausência de «Deus». O que seria pouco laico, convenhamos.
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