quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
Jorge Sampaio: «aliança de democracias»
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
Eu e a blogo-esfera (3): os efeitos perversos do formato
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Dúvida lancinante: serei um «conservador moral»?
Matches: The following items best match your score:
System: Conservatism
Variation: Moral Conservatism
Ideologies: PaleoConservatism
US Parties: Republican Party
Presidents: George H. Bush (87.50%)
2004 Election Candidates: George W. Bush (86.02%), John Kerry (60.23%), Ralph Nader (45.33%)
Statistics
Of the 155502 people who took the test:
(...)
1.6% were to your right on the chart.
93.1% were to your left on the chart.»
Manias...
- Satirizar os bordões de linguagem que aparecem nos discursos políticos e nos excessos retóricos.
- Notar os erros de ortografia nos textos que leio.
- Detectar as dicotomias operativas nos posicionamentos políticos.
- Memorizar números (tanto constantes físicas como o do BI ou do cartão de contribuinte...).
- Ler blogues.
E passo a corrente para o João Vasco e para o André Esteves, para outro Ricardo, para o Geosapiens e para o Marco Oliveira.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
Mathew Iredale: «SciPhi Issue 33»
Tool use, once thought to be a uniquely human activity, has been observed many times in wild chimpanzees. More extraordinary is the fact that captive chimpanzees have been taught sign language, and in some cases have taught it to their offspring. And research into the chimpanzee genome has just been published which suggests that we share as much as 99% of our functional DNA with chimpanzees.
Indirect reciprocity, by contrast, does require significant intellectual and linguistic skills. It requires linguistic skills because it is based upon reputation, and for my reputation to be established and to grow requires that individuals are able to tell each other what I did.
- Indirect reciprocity requires information storage and transfer as well as strategic thinking and has a pivotal role in the evolution of collaboration and communication. The possibilities for games of manipulation, coalition-building and betrayal are limitless. Indirect reciprocity may have provided the selective challenge driving the cerebral expansion in human evolution.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
República laica - solução para o futuro
14 de fevereiro (terça-feira), às 18:30 horas, no auditório da Biblioteca-Museu República e Resistência (Rua Alberto de Sousa, nº10 - Zona B do Rego, junto à Cidade Universitária).
Entrada livre e tradução simultânea.
Étienne Pion é presidente do MOUVEMENT EUROPE ET LAÏCITÉ e autor do livro L'AVENIR LAÏQUE.
Uma iniciativa da Associação Cívica República e Laicidade.
domingo, 12 de fevereiro de 2006
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006
Comunicado da ARL
«1.A Associação República e Laicidade considera que o único dever das autoridades de um Estado laico e democrático na actual «polémica dos cartunes» é reafirmar o direito inalienável dos cidadãos ao exercício da liberdade de expressão, o qual inclui o direito à blasfémia. A Associação República e Laicidade não pode, portanto, deixar de lamentar e repudiar o comunicado do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros datado de 7 de Fevereiro de 2006.
2. Contrariamente ao que sustenta aquele documento oficial, a presente crispação internacional não evidencia uma «guerra de religiões», mas sim o confronto entre laicidade e clericalismo. A liberdade de expressão, constitucionalmente garantida, é um direito fundamental que tem valor exactamente na medida em que não conhece excepções. Um alegado «dever de respeito» pelos «símbolos e figuras» religiosos não pode ser constituido em limite à liberdade de expressão, sob pena de destruir o debate livre e aberto que caracteriza as sociedades democráticas.
3. A Associação República e Laicidade – embora respeitando a legitimidade das crenças religiosas pessoais – considera também que quem exerce o cargo de Ministro do Governo da República Portuguesa não deve aduzir dogmas de fé (nomeadamente, a existência de um «profeta Abraão») como justificação de tomadas de posição políticas.
A bem da República.
Lisboa, 8 de Fevereiro de 2006.»
Declaração do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros sobre a crise dos cartoons
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Christopher Hitchens: «The case for mocking religion»
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006
O manual da direita politicamente corrigida
- Não digas: «Prenderam-me por esfaquear três pretos e deitar dois maricas ao rio». Diz antes: «Fui vítima da opressão do politicamente correcto».
- Não digas: «Quero que os pretos vão todos para África». Diz antes: «O multiculturalismo coloca-me sérias dúvidas».
- Não digas: «Eu acho que a religião e moral deve ser obrigatória». Diz antes: «Os católicos são muito perseguidos no mundo moderno».
- Não digas: «As galdérias que não engravidassem». Diz antes: «Preocupa-me a difusão de uma cultura de morte».
- Não digas: «Não quero que os homossexuais celebrem um contrato com o mesmo nome do que o meu». Diz antes: «Querem-me destruir a família e separar-me dos filhos».
- Não digas: «Impediram-me de fumar num berçário cheio de recém-nascidos». Diz antes: «Fui vítima do fascismo anti-tabágico».
- Não digas: «Os pobres que se arranjem». Diz antes: «O Estado-previdência é uma tirania».
Revista de imprensa (3/2/2005)
- A melhor biografia do Al-Zarqawi que já li: parte um, parte dois e parte três. É muito extensa, mas vale a pena porque descreve o fanático que a invasão do Iraque tornou o maior terrorista do planeta, e que, ao contrário dos seus dois superiores hierárquicos na Al-Qaeda (se é que ele ainda obedece à hierarquia...), é um homem sem educação universitária e de origem modesta.
- «The Suicide Bomber and the Leap of Faith», um artigo da Free Inquiry que, como o título indica, relaciona Kierkegaard com o bombismo islâmico. Somos todos humanos e racionais.
- Duas entrevistas: uma com Salman Rushdie («Inside the mind of jihadists») e outra com Ayaan Hirsi Ali («Islamic Reformation Will Come From Europe»). Ambos de origem muçulmana, ambos apóstatas, ambos viveram sob escolta parte da vida (e Hirsi Ali continua nessa situação...) por fazerem, respectivamente, um livro e um filme que desagradaram aos clericais islâmicos. Insistem que o «iluminismo muçulmano» virá da Europa. Que alguém os ouça.