No Diário de Notícias de hoje, Santana Lopes ao seu nível habitual: «Um Presidente, um candidato, a verdade».
- Primeiro, uma promessa ao actual Presidente: «Peço rigor a Jorge Sampaio, a quem, como já disse, por várias vezes, só responderei quando deixar de ser Presidente da República.»
- Para quem não percebeu, ameaça com indiscrições sobre assuntos de Estado: «[na sua] fotobiografia, o Presidente Jorge Sampaio não conta a sua posição na altura sobre o défice (nomeadamente na reunião que tivemos a 13/10/04 e em que me fiz acompanhar pelo ministro das Finanças).».
- E já agora, também usa os detalhes da famosa factura: «é também elucidativo o que representa, a nível institucional, a revelação de telefonemas para militantes do PPD/PSD enquanto [Jorge Sampaio] tratava do assunto com Durão Barroso.»
- Sobre a outra ferida que não cicatrizou: «Reafirmo que devo lealdade ao meu espaço político num período de campanha eleitoral mas também devo fidelidade a mim próprio e à memória do que aconteceu no ano passado. (...) Impus a mim próprio que não falaria sobre o meu voto nas presidenciais. Mas há uma garantia que posso dar: não voto nos adversários do meu espaço político.»
- E ainda mais claramente: «Não declarei, nem declaro, qualquer apoio a Cavaco Silva. Mas também não o ataquei, nem ataco. Aliás, Cavaco Silva será o primeiro a compreender que se tenha esta posição porque também não declarou qualquer apoio em Fevereiro de 2005.»
- Os personagens menores só merecem uma nota final: «quando falo saltam as vozes do costume (JPP, ALX, ASL, JPC, entre outros). (...) Só sabem falar do que os outros fazem mas nunca fizeram nada.»
- Mas ainda não vimos o último acto deste drama: «em política pode morrer-se várias vezes. E, permito-me acrescentar, viver também.»
1 comentário :
será serviço público?
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