- «(...) Os serviços secretos existem para proteger os cidadãos e o Estado. Se eles se transformam em instrumento contra os cidadãos, o Estado e a legalidade democrática; se eles foram tomados por bandidos; são um perigo para todos nós. Se os serviços de informação podem ser usados para perseguições pessoais como podemos ter a certeza que a PSP, a GNR, o SEF, a PJ, as Finanças ou o Ministério Público não o são? Que confiança podemos ter nós no Estado? (...)O que assusta neste processo é a bonomia com que a Nação olha para o que aconteceu (e pode continuar a acontecer). (...)Um país onde tudo isto é possível é um país perigoso. Ninguém está a salvo de ver a sua privacidade violada sem que qualquer razão de Estado sequer o justifique. Como cidadão, exijo que se vá até às últimas consequências. E caso se confirmem as acusações quero esta gente numa cadeia. Caso contrário, concluo que não há lei e que o Estado, em vez de ser o seu garante, está nas mãos de criminosos. Isto é sério. É, talvez, o mais grave atentado aos direitos, liberdades e garantias a que assistimos desde a aprovação da atual Constituição. E tudo segue como se nada fosse.» (Daniel Oliveira)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Sem comentários:
Enviar um comentário
As mensagens puramente insultuosas, publicitárias, em calão ou que impeçam um debate construtivo poderão ser apagadas.