- Na vigência da Constituição de 1976, nunca houve em Portugal um governo da esquerda. Houve governos do PS sozinho, o que não é a mesma coisa. E não será desta que o tabu será quebrado.
- O Bloco pareceu, inicialmente, que poderia desbloquear a cisão da esquerda entre vencedores e vencidos do 25 de Novembro. Nas eleições de 5 de Junho, pagará cara a ambiguidade em que se situou: quem quer um partido de esquerda no governo, mesmo que sozinho, votará («útil») no PS; quem é contra o FMI e a perpétua «centrização» do PS fará um voto («de protesto») na CDU.
- Pela simples natureza das coisas, BE e PCP atacam PS e PSD, PS ataca «esquerda radical» e PSD, PSD ataca PS. Ninguém investe tempo, «sound bites» e decibéis a atacar o CDS. Portas agradece.
- Passos Coelho insiste em recusar qualquer entendimento com o PS. Como a evolução das sondagens parece mostrar uma redução das probabilidades de uma maioria de direita, arrisca-se a ter que mendigar, a 6 de Junho, o apoio parlamentar do PS. Um flipe-flope à retaguarda que lhe poderá ficar colado à pele para sempre.
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
são 2 da matina e hoje é 2ª
ResponderEliminarna vigência da constituição de 76 não houve
e antes houve?
se bem me lembro Alvaro Cunhal foi ministro sem pasta algures antes de 76
isso conta?
ou o partido do João Chagas era esquerdista?
não houve nenhum governo de coligação de esquerda nem antes nem depois da AD
.(ponto final)
o resto é....
Quem quer um partido de esquerda no governo vota PS?
ResponderEliminarQuando se sabe que o Ps é tudo menos esquerda?
O vinho de ontem estava estragado, foi?