
Mas há um outro pequeno país insular europeu, que tem chamado mais a minha atenção, o Chipre. O Chipre tem desde há três anos um chefe de governo proveniente de um partido comunista, o AKEL, caso único na história da União Europeia. Não se trata de ex-comunistas ou um PC aggiornato, é um partido marxista-leninista com o qual o PCP tem fortes relações.
Na actual situação de crise económica o Chipre decidiu aplicar a receita da austeridade, em detrimento de políticas expansionistas keynesianas. O IVA da alimentação e dos medicamentos já subiu no início do ano. O governo cedeu à descida do rating da dívida pública, avançando com planos para reduzir os funcionários públicos e congelar os salários dos restantes. Isto tudo enquanto o governo insiste em não aumentar o IRC, que é apenas de 10%, um dos mais baixos da Europa.O meu interesse pelo Chipre advém da curiosidade em saber o que a esquerda que se diz não-social-democrata, teria feito se estivesse no governo de um dos PIIGS. O PCP teria feito o mesmo em Portugal? Nunca saberemos porque o PCP (e o BE), com grande pena minha, apenas discute o país que gostaría(mos) de ter, nunca aquele que temos. Mas uma coisa sabemos, o PCP está empenhado na reeleição do actual governo cipriota, ao ponto de Jerónimo de Sousa ter participado activamente há dias na campanha eleitoral para as legislativas locais.
Muito bem.
ResponderEliminarMuito Mal
ResponderEliminarA data é 1926 e nessa mesma data tal como em 1910 por omissão e em 1974
quem controla os destinos do país
(neste e nos outros desertos da margem sul Líbia incluida
mostrou os dentes
A REVOLTA dos militares oprimidos e com os salários atrasados
EXISTEM VALORES COMO A DEFESA DE DIREITOS FUNDAMENTAIS DE TODOS OS MILITARES QUE TERÃO DE SE SOBREPOR A QUESTÕES FINANCEIRAS
A INSTITUIÇÃO MILITAR REGE-SE POR PRINCÍPIOS QUE ESTÃO PARA ALÉM DO SABOR DO MOMENTO