quinta-feira, 7 de abril de 2011

Austeridade... para os outros

Estiveram ontem a favor do fim (com ressalvas) das viagens em primeira classe para deslocações inferiores a quatro horas. A saber: os três deputados do Bloco de Esquerda (Miguel Portas, Marisa Matias e Rui Tavares), os dois deputados da CDU (Ilda Figueiredo e João Ferreira) e quatro eurodeputados do PS (Luís Paulo Alves, Elisa Ferreira, Ana Gomes e Vital Moreira).


Contra esta emenda, ou seja, a favor da continuação das regalias de voos em executiva, estiveram sete eurodeputados sociais-democratas e dois eurodeputados socialistas. Do lado do PSD votaram contra os seguintes deputados: José Manuel Fernandes (o relator), Paulo Rangel, Regina Bastos, Carlos Coelho, Mário David, Maria do Céu Patrão Neves e Nuno Teixeira. Do lado do PS, votaram contra os socialistas Luís Manuel Capoulas Santos e António Fernando Correia de Campos [nota minha: apoiante de Cavaco Silva].

6 comentários:

  1. Contradição!

    Ainda há um mês estava eu na estação de Coimbra B, pelas 4 da tarde, aprestando-me a apanhar o Intercidades para Lisboa (uma viagem de duas horas), e quem é que vejo? O Vital Moreira! A andar pelo cais na direção da extremidade onde páram as carruagens de primeira classe, enquanto que eu, pobre plebeu, ia viajar em segunda!

    Eu até pensei, "já é um progresso, o homem vai de Coimbra a Lisboa de combóio em vez de ir de carro como os outros", mas logo pensei "mas recusa-se a usar a segunda classe como todo o povo vulgar".

    Então ele vota a favor de os eurodeputados voarem em turística, mas depois nos combóios anda em conforto?

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  2. Enfim, Filipe. Pena esta notícia não ter a amplitude necessária. Hoje à noite, na RTPN, o Carlos Daniel quando tiver frente a frente o Rangel e o Correia de Campos devia começar a emissão com este assunto.

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  3. lavoura, parece-me que qualquer cidadão tem direito a, se assim o entender, fazer as suas viagens pessoais na classe que quiser escolher. mais, nas deslocações de deputados o que se discute diz, essencialmente, respeito à comparticipação. ou seja, um deputado também deve ser livre, se assim o entender, de pagar a diferença para uma classe superior do seu próprio bolso. desconhecida a realidade em relação à viagem mencionada, tudo o resto é pura especulação que pode falhar por completo o alvo...

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  4. tirar ilações de ser apoiante de Cavaco Silva ....enfim

    deputados não pagam bilhete em transportes públicos apesar disso

    andam pouco

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  5. ainda não percebi como é que recebi isto no email

    aparentemente estou nas bermudas do triângulo

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