Que parva que eu souEu tenho confiança no futuro, e esperança em que, daqui a umas décadas, quando se ler esta letra, se dirá, sem ironia: “Sim, és mesmo parva!” Uma geração onde alguém afirma que se quer casar e ter filhos mas que não o faz porque se queixa de precariedade e baixos salários, mas cuja prioridade é ter um carro é uma geração parva e mimada. O retrato dos seus pais.
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Sabes lá se ela precisava do carro para ir trabalhar...
ResponderEliminarRicardo, sejamos sérios. Supostamente a música é genérica, e genericamente não se precisa de um carro para ir trabalhar (repito, genericamente).
ResponderEliminarQuer queiras quer não, o carro é uma necessidade de muita gente.
ResponderEliminarSó é uma necessidade genérica de caixeiros-viajantes. Preocupar-se com o não ter emprego e ter a mensalidade do carro para pagar é surreal. Quem não tem emprego não precisa de carro: que venda o carro!
ResponderEliminarAinda se fosse uma casa...
Repito: estás a levar a canção demasiadamente à letra.
ResponderEliminarE um casal com dois empregos em locais diferentes, e três filhos em três locais diferentes, não tem necessidade de carro? OK. Fico elucidado sobre o teu conhecimento das necessidades das pessoas.
Não sou eu que estou a levar a canção demasiado à letra: tu é que estás a comentar sem sequer leres o que a canção diz. Faço-te o favor de transcrever outra vez:
ResponderEliminar"Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar"
Obviamente a canção refere-se a solteiros sem filhos. E o post também - é explícito -, pelo que o teu comentário é despropositado.