- «Sim, uma vasta camada da população não só compactuava como apoiava o regime de Salazar — mas que agora se sinta hostilizada por recordarmos os seus pactos é algo que não deve intimidar um candidato à Presidência da República. Segundo: os políticos também se distinguem pela biografia. Alegre foi um resistente, Cavaco um colaborador — atribuam ao termo as nuances que quiserem. Isto aborrece quem quer votar em Cavaco? Azarinho. Terceiro: o Tiago dificilmente tolera que Manuel Alegre lhe impinja o seu passado remoto numa base diária. Que direi eu, a quem impingem o passado servil, a actualidade inconsequente e o futuro radioso de Cavaco Silva todos os dias. Quarto: recordar um facto com significado político não é atirar lama a alguém. Atirar lama, numa campanha, é mentir ou recordar factos desagradáveis mas politicamente irrelevantes.
Não apoio Manuel Alegre, nunca votei e nunca votarei nele. Mas a atmosfera de plebiscito e a pulsão hagiográfica da candidatura de Cavaco Silva repugnam-me.» (Luís M. Jorge)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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