- «Se é verdade que é polémica a utilização deste dinheiro na chegada de um líder religioso, não tem qualquer polémica que o mesmo seja utilizado na recepção de um chefe de estado. Pelo que normalmente é esta ultima “versão” do Papa que é utilizada. Claro que a recepção do Papa enquanto Chefe de Estado é algo muito polémico, porquanto o mesmo é chefe de um Estado Teocrático e Segregacionista - onde a discriminação do género é lei - entre outras coisas que caso fosse outro Estado qualquer nos faria ter vergonha de tal recepção. Obviamente quando a discussão chega a este ponto, o Papa deixa de ser chefe de Estado e passa a ser líder religioso e lá voltamos nós ao início da discussão.» (Speaker´s Corner)
- «alguém chamar aos processos da inquisição 'rigorosos e transparentes' ultrapassa um bom bocado os limites daquilo que estou disposta a aceitar como 'diferença de opinião', desculpem lá. dizer que os condenados da inquisição o foram em processos justos (que outro significado para 'rigorosos e transparentes'?) é coisa que vai muito para além da idiotice ou até da canalhice. é uma iniquidade. uma iniquidade que mostra bem as enormidades de que é capaz o fundamentalismo católico -- e o perigo que, como todos os fundamentalismos, representa.» (Jugular)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
relativamente ao ponto 2, do mesmo autor do texto (Cesar das Neves), na mesma cronica:
ResponderEliminar"Nada disto anula os terríveis pecados cometidos, quer nos atropelos da Inquisição, quer nos indiscutíveis casos de padres pedófilos. Cada injustiça inquisitorial, como cada abuso de menor, é horrível e exige atenção e punição exemplar. Por isso Papa e bispos pedem desculpa e impõem responsabilidades"
Anónimo,
ResponderEliminaros pedidos de perdão não servem rigorosamente de nada. E o Papa ainda não assumiu responsabilidades - ainda não começou a colaborar com a justiça.