Outra defesa de Saramago, que toca naquilo que valeria a pena discutir, e que é difícil discutir devido às reacções emocionais dos «catolicamente correctos»:
- «(...) Que atracção mórbida têm os homens para inventar, ao longo dos tempos, religiões terríveis a que logo se escravizam? Que paixão aturdiu a humanidade levando--a a impor-se a si mesma códigos e proibições canalhas, ameaçar-se com fogos eternos, condenar-se absurdamente por toda a vida, centrar a existência em tabus alheios ao sentido comum e fazer de normas desumanas guias de conduta e de condenação? (...) Deus é de fiar? Deus não existe fora das cabeças dos homens, logo são os homens os que não são de fiar, nem eles nem as suas obras. Filhos de dogmas e preconceitos, herdeiros de tradições sem sentido, de superstições e de medos, os homens não souberam aproveitar a modernidade para combater o descaramento do irracional. Inclusive, o homem ocidental, o que se crê centro do mundo e dono dos melhores conceitos, revolve-se intranquilo se alguém, como Saramago, e não só, questiona supostas verdades reveladas. (...)» (Pilar del Rio no Diário de Notícias)
Cuidado que são comunistas.Talvez fosse mais avisado pôr um post do padre Melicias que tem uma reforma de 7 500 Euros....
ResponderEliminarCitando Alberto Gonçalves no DN de Domingo último: "Eu não chegaria a tão dramática conclusão, mas é notável ver uma comunista de sempre falar com tamanha franqueza do credo que professou e que, contra toda a coerência, continua a professar"
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