quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pat Condell

A propósito da intolerância taliban do eurodeputado que quer que Saramago renuncie à cidadania portuguesa, vale imenso ver o último vídeo de Pat Condell, sobre religião organizada.

3 comentários:

  1. Venho responder a o Ricardo Alves sobre a cidadania do Saramago.
    Penso que foi ele que pretendeu renunciar à mesma um certa vez.
    Agora houve um deputado que o relembrou da sua ameaça.
    Também não penso que o deputado seja taliban, nem que seja pela barba escanhoada.
    Quanto ao Caim, não o conheci. O Abel também não.
    Cá para mim o (Guarda) Abel é que é uma espécie de reencarnação do mal.

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  2. João Moutinho,
    há uma diferença entre dizer «este país não está a ir bem, dá-me vontade de ir para outro lado e renunciar à nacionalidade», e dizer «não gosto daquele senhor, não quero que seja meu compatriota, e desejo que renuncie à nacionalidade».
    No primeiro caso, o sujeito fala de si próprio. No segundo caso, fala de outra pessoa.

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  3. Ricardo,
    Algo que me faz ter certa pouca simpatia pelo Saramago neste caso, é ele provocar uma situação de confronto, para se querer depois vitimizar e termos declarações como as do Manuel Alegre em "que Portugal não perdoa aos que são grandes". Enviesando as considerações feitas à obra.
    Mal comparando, faz-me lembrar aquela do Papa em que fez uma crítica ao Islão, para depois fazer o papel de "bom da fita".
    Quanto à cidadania lusa para o Saramago, não a devemos implorar nem sujeitá-la ao que quer que seja.

    João Moutinho

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