- «O PS tem que decidir, atendendo a estes resultados, qual é a sua identidade. Tem que decidir se é um partido de esquerda ou se é um partido de centro liberal. Há razões muito óbvias que levaram os eleitores de esquerda que tradicionalmente votam no PS a não votar neste PS: o autoritarismo, a promiscuidade com os grandes interesses económicos e financeiros, uma agenda social tímida e a erosão dos direitos dos trabalhadores. (...) Se se fizer uma análise aprofundada de onde é que o CDS conseguiu captar muitos votos, pode notar-se que houve uma mutação do seu eleitorado tradicional (rural e religioso) para um eleitorado suburbano bastante afectado pela insegurança. Este é um tema que deve ser discutido sem tabus- principalmente ao nível jurídico. Parece-me ser claro que o ordenamento jurídico-criminal português, quase copiado da Alemanha, já deu provas cabais de não estar adequado à realidade da criminalidade e da justiça em Portugal.» (Ponte Europa)
- «O que seria do povo português sem a elite iluminada da classe empresarial! Suspenda-se a Democracia; acabe-se com as eleições, e passemos a pedir a opinião ao senhor Francisco Van Zeller e à corporação a que preside, sobre a melhor forma de governar Portugal.
Francisco Van Zeller devia parar para pensar sobre qual ou quais as razões que levam a que povo conceda votações tão expressivas a partidos à esquerda do PS. Mas isso talvez seja pedir demasiado a mente tão iluminada.» (Der Terrorist)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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