- «Será que entendo bem a democracia portuguesa quando acho que existe uma separação entre o poder politico e o judicial, que quem manda fazer as escutas é o poder judicial, ou seja, um juiz... mas quem autoriza é o poder politico, ou seja, o primeiro-ministro!? O PGR diz não ter controlo sobre as escutas. O Governo avança entretanto com a ideia de autorizar o SIS, a secreta lusa, a fazer escutas telefónicas... continuamos a falar de separação de poderes!? O Governo do Zé diz que é preciso mais equilíbrio, que não pode ficar só nas mãos dos juízes o poder das escutas. É para o bem da segurança nacional, contra o terrorismo e tal...» («O SIS à escuta, ruídos no telefone do Procurador-Geral e os detectives privados da judite», no Posso falar?)
- «Resta-nos saber, a nós, cidadãos comuns, quem controlará essas escutas, quem controlará o SIS, quem controlará os abusos, que de uma forma ou outra, acabarão por surgir? Mas o pior ainda está para vir, pois sobre o mesmo ideal, que era em defesa do estado a PIDE/DGS, tinha livre arbítrio para decidir quem prender, quem torturar, quem manchar o nome, enfim, tinha a faca e o queijo, com a conivência claro está do estadista, esse iluminado que deixou Portugal atrasado em mais de quarenta e tal anos. Não posso, deixar de me manifestar contra aquilo a que sob o pretexto de que Portugal estará sob ameaça Terrorista, o SIS, ou outro organismo qualquer, a vigiar o que dizemos ou sequer pensámos.» («SIS, e as escutas», no Democracia em Portugal?)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Este nosso país está a ficar VERGONHOSO!!!
ResponderEliminarAbraço
Tiago
P.S. - BOM ANO