- «A inserção de actos religiosos em cerimónias oficiais -- ainda por cima com a participação do Primeiro-Ministro em ambos -- não é somente uma violação qualificada da laicidade e da neutralidade religiosa do Estado, mas também da liberdade religiosa, visto que traduz o favorecimento oficial de uma religião em relação às outras. O Governo deveria ser um pouco mais rigoroso com os princípios.» («Quando se esquecem os princípios», no Causa Nossa.)
- «Uma foto que não honra o primeiro-ministro, não prestigia a Igreja católica nem respeita a separação da Igreja e do Estado. As convicções particulares de Sócrates não podem servir de propaganda a qualquer confissão religiosa.» («O Estado deve ser religiosamente neutro», no Ponte Europa.)
- «Num Estado laico, de brandos costumes, só mesmo porque o catolicismo está em maioria, porque ninguém se chateia e porque até dá uns votitos entre as franjas mais conservadoras do eleitorado é que se convoca um Sr. Padre-cura para a cerimónia de abertura do ano lectivo e se vê o seu primeiro-ministro em plena benzedura na capa de um jornal.» («Cerimonial oficial laico», n´O país do Burro. )
- «Esta foto diz quase tudo sobre a cobardia de quem, desgraçadamente, nos governa. (...) O primeiro-ministro envergonhou-me e envergonhou-nos a todos e eu não lhe perdoo. A Constituição que ele jurou cumprir... rasgou-a ontem diante do país. Perdeu, por isso, a minha confiança e o meu respeito...» («A sórdida capitulação de Sócrates...», no Abnoxio.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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