Vejo um documentário num canal, e uns profes universitários garantem que os terroristas do 7 de Julho eram um grupo isolado que se radicalizou por conta própria. Mudo para outro canal, e os jornalistas indicam que os terroristas do fim-de-semana passado chegaram ao Reino Unido há dois anos, provavelmente já «programados» para actuar. Não há padrão.
Por outro lado há terroristas que seguem sempre o mesmo padrão: seja por estarem à 60 anos a oprimir o povo palestiniano, a invadir países por petróleo, por destituir presidentes democraticamente eleitos substituindo-os por ditadores, etc etc
ResponderEliminarO mais interessante é que todos acham que estes não são terroristas.
Deve ser uma questão de perspectiva.
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Uma nação imperialista pode patrocinar o terrorismo, e muitas vezes fá-lo.
ResponderEliminarMas chamar terrorismo ao imperialismo em si apenas serve para confundir os conceitos e tirar significados às palavras. Chamemos os bois pelos nomes, e o nome do imperialismo não é terrorismo.
É totalmente diferente um grupo ser dissidente, ter poucos meios e ter agir escondido (terrorismo) para praticar a violência contra civís (com objectivos mais ou menos legítimos), ou estarmos a falar numa nação que ataca civís de uma nação inimiga, sem ter de esconder os preparativos para a sua acção, ou os seus autores temerem "ser apanhados".
Não esvaziemos as palavras dos conceitos a que se referem apenas porque, tendo conotações negativas aos olhos de muita gente, queremos usá-las para qualificar tudo aquilo que não gostamos.
Isso lembra-me Orweel e o duplipensar...
oh meu amigo...terrorismo é apenas e só: exercer terror...
ResponderEliminartanto fazem uns como fazem outros.
não invente...
Não, não é.
ResponderEliminarA segunda guerra mundial não era um conflito de terroristas. Havia terroristas sim, em cada um dos lados, mas não eram os exércitos.
O terrorista luta numa situação de inferioridade de meios, evita ser identificado e apanhado, tenta agir secretamente, etc...
Estar a dizer que os estados são terroristas implicaria que as suas forças fossem muito inferiores às dos seus inimigos, o que normalmente não é o caso.
O problema é que com a conotação negativa que terrorismo tem, começa a ser usado como um insulto. Só os "maus" é que podem ser terroristas, mas isso é uma ideia simplista que importa combater. A resistência francesa aos nazis era terrorista, por exemplo, e nem por isso deixava de ser heroica, muitas vezes - só para dar um exemplo menos polémico.