- «(...) os "liberais" não fazem a mais pálida ideia do que seja o socialismo. Como as palavras são preciosas, e como determinadas mistificações tendem, infelizmente, a fazer escola, passo a esclarecer: "socialismo" e "estatismo" não são a mesma coisa. Há socialismos profundamente anti-estatistas e individualistas, tanto historicamente, por exemplo o socialismo libertário, o comunismo conselhista, ou o anarquismo social, como no presente, e cada vez mais no presente. (...) Portanto, se o socialismo não é o estatismo, outra coisa será. A meu ver, é antes de mais a única filosofia política que se bate pela Liberdade. Mas para que os "liberais" entendessem isto, teriam de avançar um passo à frente da sua concepção redutora e minimalista de liberdade, e entender o que são relações assimétricas de poder entre os homens, e como estas são coarctoras da liberdade individual.» («O socialismo e o estado», no 2+2=5.)
- «O ensino de uma determinada religião numa escola pública deve ser pago ao Estado pela organização que a promove, seja católica, adventista do 7ºdia, IURD ou muçulmana (utiliza instalações pagas por todos). Por outro lado se permitirmos estas acções propagandísticas devemos também deixar a Coca-Cola ou a Microsoft fazer as suas acções promocionais. Não estamos, no fundo, a tentar vender produtos ou serviços?» («Como é claro», no Blogue Atlântico.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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