- «Não se preocupem caros amigos da direita intransigente. Os vossos padecimentos eleitorais não fazem recuar a vossa influência política e ideológica. Vocês nem precisam de ganhar eleições. As vossas utopias de mercado estão bem e recomendam-se. Os poderes que contam estão nas vossas mãos.» («A direita que conta», no Ladrões de Bicicletas.)
- «Estou-me a convencer que este questão de quem está mais perto dos fascistas - se os socialistas se os liberais (na verdade, se calhar os liberais e socialistas estão mais próximos uns dos outros do que qualquer deles dos fascistas...) deriva muito de uma questão de perspectiva. Imagine-se que dispunhamos as várias ideologias politicas por dois eixos - um eixo igualdade-hierarquia e um eixo individualismo-colectivismo (em rigor, um eixo individualismo-anti-individualismo, já que se pode ser contra o individualismo, não em nome do colectivo, mas duma entidade transcendente). (...) alguém para quem a questão da igualdade-hierarquia é a fundamental e o individualismo-colectivismo é apenas um detalhe (...) achará que o fascismo está muito mais perto do liberalismo de que dos socialismos. Pelo contrario, alguém que considere a questão individualismo-colectivismo como a fundamental e não ligue muito à igualdade-hierarquia (p.ex., por considerar que todas as sociedades acabam por ser hierárquicas) irá achar que o fascismo está mais perto do socialismo do que do liberalismo.» («Re: Pequeno esclarecimento», no Vento Sueste.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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