- «Como foi internacionalmente mostrado através de imagens televisivas e fotos (...), Ramos Horta foi votar na segunda volta das presidenciais vestindo uma camisa branca suficientemente aberta para deixar ver uma t-shirt com a imagem de Cristo estampada. É de calcular que tenha sido um mero acaso, ou seja, aquela t-shirt era, pura e simplesmente, a que estava por cima quando ele abriu a respectiva gaveta. Hoje, pelo Público, fiquei a saber o que, por acaso, não sabia: isto é, que num discurso em 23 de Março o então candidato presidencial timorense tinha defendido que, numa próxima revisão constitucional, a Lei Fundamental daquele novo país venha a incluir "uma referência significativa a Deus, aos valores morais e espirituais que Ele nos ensina, porque Ele é a definição do que é puro e justo em todo o Universo".» («Ramos-Horta, a t-shirt e a Constituição», n´o tempo das cerejas.)
- «Para o AAA, não há equívoco possível: O Liberalismo assenta mesmo na constante reflexão visando a pertença a uma tradição. Com esta posição, ele até pode levar alguém a crer que o Liberalismo afinal não assenta na neutralidade do estado perante as convicções religiosas e tradições da sociedade. Esta noção avançada pelo AAA, que é conhecido em certos círculos pelas suas frequentes referências a Salazar [1], [2] e Josemaría Escrivá [3], parece-me que é uma projecção gratuita, infundada, e dispensável, das suas convicções pessoais, para o Liberalismo enquanto ideologia política. Ora o Liberalismo, como eu julgo e sempre fui levado a entender que ela é, não assenta na pertença a uma tradição, mas sim na garantia da liberdade de o fazer ou não. Cabe ao indivíduo decidir se deve ou não investir a seu bel-prazer na constante reflexão e construção da pertença a uma tradição moral ou religiosa, mas o liberalismo não assenta nem nunca pode ser dependente, da confirmação de tal acto.» («Opus Liberal», no Blogue Liberal Social.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Mais uma vez obrigado pela referência. :)
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