- «Cerca de três semanas depois, não vejo razão nenhuma para alterar a minha posição inicial. A comunicação social continua sem encontrar nada -- repito, nada -- que lhe permita inferir sem margem para dúvidas que José Sócrates não «agiu sempre de forma limpa, leal e legal». Ora, entretanto, inverteu-se o ónus da prova. A comunicação social apresentou um conjunto de dados que, por si só, nada provam. Porém, a verdade é que ao fazê-lo contribuiu para que se instalasse a suspeição. De forma perversa, instalada a dúvida, a comunicação social exige agora a José Sócrates que prove que nenhuma ilegalidade foi cometida. Eis o ciclo completo e a inversão do ónus da prova. Um péssimo caminho.» («A inversão do ónus da prova», no Bloguítica.)
- «Interessa muito mais denunciar o ambiente de conúbio entre a partidocracia, as universidades ditas privadas e os financiadores das instalações das mesmas. Quando ilustres membros do governo Guterres, para completarem as respectivas licenciaturas, entraram em contacto directo com uma universidade dita privada, eles deveriam saber que estavam a entrar num domínio onde poderiam ser instrumentalizados por aquilo que em português corrente se chama cunha institucional. (...) Basta recordarmos como Paulo Portas e Santana Lopes acabaram por ser nomeados directores de um centro de sondagens e passarmos os olhos pela descida ao mundo universitário e politécnico de alguns jornalistas de nomeada, pois o conúbio passou da partidocracia a jornaladocracia, avançando recentemente para grandes companhias, susceptíveis de patrocínio. Nenhum partido político consegue escapar à trama e, por isso, até se compreende o silêncio de Marques Mendes sobre a matéria, dado que poderiam surgir investigações sobre a respectiva actuação na Universidade Atlântica, até com recordações de primeiras páginas do "Expresso", onde ele aparecia aliado ao próprio primeiro-ministro actual, em actuações coloquiais universitárias.» («Da questão da Independente ao fundo da questão», no Sobre o tempo que passa.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Quantos licenciados da treta ha por ai com licenciaturas à Socrates compradas nas privadas, faça-se um estude e verifique-se quanta da malta da politica é licenciado nas privadas, talvez a maioria, temos que dizer-lo que a maioria das pessoas que vão para uma privada compram os cursos, não vão para se formar mas para comprar o canudo!
ResponderEliminarÈ uma injustiça face aos alunos das universidades Públicas.
Sou da opinião que nem deveria haver sistema de ensino privado, nem universitário nem dos ciclos que o procedem.
Quem é inteligente o suficiente não precisa para nada de uma privada!