- «Contrariamente ao que muitas vezes se afirma, não é apenas o método científico que ajuda os cientistas a eliminar hipóteses e a revelar mais e de forma mais profunda a realidade de que fazemos parte. Há um outro elemento extremamente poderoso: a existência de uma comunidade científica que é constituída por pensadores particularmente cépticos dos achados dos outros. Para um cientista fazer passar uma ideia verdadeiramente inovadora é necessário convencer uma imensidão de cépticos. E isso, por vezes, representa várias gerações deles. (...) O método científico não é um dogma dos cientistas: é apenas o método mais eficaz que a humanidade já conseguiu inventar para colocar questões sobre a realidade e obter respostas consistentes. Nenhum outro lhe chega perto.» («Uma defesa do método científico», no De Rerum Natura.)
- «Não há qualquer premissa naturalista na ciência. Pelo contrário, é a ideia de distinguir o natural do sobrenatural que parte de uma premissa dualista, a premissa que o universo se divide em dois tipos de coisas. Espirito e matéria, criação e criador, sobrenatural e natural. Esta premissa cria o falso problema de tentar distinguir categorias que, tanto quanto vemos, são indistintas. O que a ciência faz, e bem, é não assumir o dualismo. Não há qualquer razão para o fazer, nem para se ralar com a nomenclatura inventada pelos crentes no dualismo. O que importa é apenas ver se os modelos propostos servem para alguma coisa.» («A premissa naturalista», no Que treta!)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Se os cientistas não acreditam na palavra de Deus e confiam antes nas teorias falíveis uns dos outros, isso não é argumento contra a palavra de Deus. A maior autoridade em matéria de criação é o Criador, não são as criaturas.
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