- «O socialismo moderno não rejeita o mercado, mas desconfia dele. Ao contrário dos neo-liberais ou dos comunistas, os socialistas não encontram nenhum tipo de valor positivo ou negativo no mercado; e têm a história pelas costas a dar-lhes razão. O credo neo-liberal no mercado é absurdo, porque se trata de evidente ideologia, extremada a quase uma religião; a rejeição do mercado pelos comunistas é absurda por provocar a paralisia social. O mercado, para o socialista moderno, é um instrumento, que deverá ser posto ao serviço da sociedade, e nunca o contrário.» («Breves sobre o socialismo moderno», no 2+2=5.)
- «Quando veremos os fazedores domésticos de opinião explicarem-se e retractarem-se publicamente sobre a guerra do Iraque, sobre Guantanamo, bem como sobre a tolerância da tortura e dos cárceres privados nos quatro cantos do mundo a pretexto da guerra contra o terrorismo?» («Onde pára a direita belicista portuguesa?», no Canhoto.)
- «1. Amar o Mercado sobre todas as coisas. 2. Usar o nome da Liberdade sempre que possível; clamando, acima de tudo, que as ideias dos outros (leia-se "a Esquerda") a ofendem. 3. Nunca, mesmo em momentos de fraqueza, não rir ao mencionar o "Aquecimento Global". 4. Honrar qualquer governo dos EUA, desde que Republicano. Idem para Israel, mas independentemente do seu governo. 5. Abjurar a ideia de que a sociedade deve proteger os mais fracos; trata-se de uma tirania insuportável sobre os mais fortes e ricos. (...) 10. Acusar quem não acate qualquer um dos Mandamentos supra de iliteracia económica, corrupção científica, má-fé, ateísmo ou mesmo — t’arrenego! — comunismo.» («Os 10 Mandamentos Liberais», no Aspirina B.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
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