Não há dúvida: a América é um país a duas velocidades e não há volta a dar-lhe.
Em Washington multiplicam-se os escândalos e torna-se público o que era evidente: Bush, Rumsfeld, Ashcroft, Cheney e Rice (e Pearl e Kristol e os neo-cons todos) foram incompetentes e criminosamente irresponsáveis, para além do imaginável, perante a ameaça dos ataques de Bin Laden.
Enquanto isto se passa na capital aqui no Texas discute-se se Clinton não terá sido o responsável pelo 11 de Setembro, por não ter invadido (ilegalmente, contra as opiniões da CIA, do FBI e do Congresso) o Afeganistão nos últimos três meses do seu mandato.
O problema da América rural é este: pessoas profundamente religiosas (e portanto perfeitamente capazes de aceitar argumentos ilógicos), completamente isoladas e sujeitas à propaganda constante de dois ou três grupos de empresas que detêm o monopólio da rádio e da televisão.
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