- «5 anos depois» no Blasfémias: «Do lado muçulmano, mais do que um problema civilizacional, a questão é religiosa. Uma visão fundamentalista, unilateral, totalizante. Similar a muitas que coexistem no cristianismo, sejam em versão evangélica ou na obediência romana. Mas que nunca se encontrarão porque a sua matriz é definirem-se como verdades isoladas e excludentes, por muito que essas crenças sejam quase-geminadas. (...) A chave, a solução para isto tudo é a laicidade. O abandono do religioso para além da dimensão privada da vida de cada um. A prioridade à isenção e abstenção das regras, princípios, instituições e poderes públicos nos domínios do sagrado.»
- «A ineficácia da redistribuição em Portugal», no Véu da Ignorância: «Na Suécia, os indivíduos pertencentes ao quintil superior têm rendimentos em média 3,3 vezes superiores aos do quintil inferior. Portugal aparece na cauda da lista, e ainda longe dos países que o precedem imediatamente, no caso, a Itália e a Grécia. Decididamente, a capacidade redistributiva não é o forte do Estado português - algo que devia levar a esquerda a reflectir seriamente, e em particular a esquerda com ligação ou "tradição" sindical.»
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
O problema da redistribuição em Portugal não é grave. Ou melhor não é de manifesto "interesse público".
ResponderEliminarSempre pensei que fossem "malhar" no tal "intereese público".