- «A Intolerância Cor-de-rosa» no Random Precision: «Fui ontem convidado para participar num debate no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, subordinado ao tema do casamento entre pessoas do mesmo sexo (...) Poderia a discussão ter sido (...) mais interessante e esclarecedora, não fora uma outra interveniente ter declinado o convite por se recusar terminantemente a participar num debate... em que eu estivesse. Trata-se de uma deputada, eleita pelo Partido Socialista».
- «Neoliberalismo de esquerda no governo socialista», no Armadilha para ursos conformistas: «No dia 3-04-06, um senhor que se chama José conde Rodrigues, secretário de estado adjunto e da justiça, licenciado em direito e, acrescento eu, em neo-liberalismo oferece uma entrevista ao DN onde exclama várias coisas».
- «Portas - um erro histórico», no Ponte Europa: «Não se pode exigir a Paulo Portas o discernimento que lhe faltou no entusiasmo com que apoiou a invasão do Iraque; a sensatez que não teve ao atribuir à senhora de Fátima a decisão de afastar de Portugal a maré negra do naufrágio do Préstige (...) Para Portas, talvez a Constituição autoritária de 1933 tivesse colocado Portugal na vanguarda dos mais civilizados países da Europa».
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
O magnífico "A intolerância cor de rosa" revela bem aquilo em que o PS se tornou: um viveiro de "neo cons", estirpe capelinha das Aparições versão revisited, travestidos de "Esquerda moderna" de facção tecnológica. Falta pouco para o retorno aos "serões da província" ou às "conversas em família"...
ResponderEliminarA senhora em questão é do «Movimento Humanismo e Democracia» um grupo de católicos fundamentalistas que se senta desde 1995, por incrível que pareça, na bancada do... PS.
ResponderEliminaré revelador do apego à democracia da dita senhora.
ResponderEliminarmais revelador ainda é o facto de ela ser deputada pelo PS.
mais revelador ainda é o facto de a dita senhora ser apenas licenciada e estar há 20 anos a trabalhar como ASSISTENTE CONVIDADE numa faculdade pública.
mais revelador ainda é a relação que tem com os alunos, que é zero. conheço alguém que teve de a aturar como «orientadora» de estágio de licenciatura, e que se queixou de não ter contado com 1 minuto sequer de orientação.
ou seja, trata-se de um nicho de mercado. sou beata, tenho amigos beatos que me arranjam não um mais dois bons empregos, onde não tenho de fazer a ponta de um corno, mas que me dão além de um ´salário garantido, a possibilidade de ter algum nível de influência sobre a sociedade.
curiosamente, não meteu nenhum dos 10 filhos nos colégios da opus dei. meteu-os num colégio católico na primária, mas depois passou-os a todos para o ensino´público. porque tudo o que defende é retórica para fora, e não para os seus.