tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post9187571735988468683..comments2023-10-26T15:13:35.238+01:00Comments on Esquerda Republicana: Feminismo e anti-sexismoRicardo Alveshttp://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-91475273990141643632016-03-15T18:04:22.448+00:002016-03-15T18:04:22.448+00:00Ricardo Alves,
No que diz respeito à imigração, o...Ricardo Alves,<br /><br />No que diz respeito à imigração, o problema que tu tens é que o aumento da qualidade de vida está associado a um aumento da pegada ecológica. Isso acontece seja por via da imigração, seja pela via do desenvolvimento dos países mais pobres. Claro que muito pode ser feito para atenuar este problema - e eu defendo que ele tenha bem mais prioridade do que a generalidade do eleitorado lhe quer dar - mas mesmo que se priorize esta questão e se faça muito mais para diminuir o impacto ambiental, continuará sempre a ser verdade que uma vida digna corresponde a um impacto ambiental muito superior do que uma vida miserável. Isto não é um argumento contra que se dignifique a vida das pessoas: é um argumento para que se reconheça que há muito a ser feito neste domínio, e que uma população mais reduzida não criaria problemas tão graves neste domínio.<br /><br />« qual é o número de pessoas ideal para o planeta?»<br />Não sei. Tenho razões fortes para inferir que é inferior ao número actual, mas não sei quão inferior. Para isso seria necessária ainda mais informação. <br />Por exemplo, existe fundamentação empírica sólida para saber que a produtividade marginal obedece à lei dos rendimentos decrescentes (quanto mais pessoas existem, mais pequenos são os salários), mas eventualmente poderia acontecer que a população diminuísse abaixo de um ponto para o qual as economias de escala seriam fundamentais, e o contrário ocorresse. Como estamos distantes desse ponto, não existem - que eu saiba - boas estimativas de qual ele seja. <br />João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-34833809438445070162016-03-15T10:23:31.845+00:002016-03-15T10:23:31.845+00:00João Vasco, não respondeste à minha pergunta: qual...João Vasco, não respondeste à minha pergunta: qual é o número de pessoas ideal para o planeta?<br /><br />Quanto à imigração, não entendeste que estás a defender que haja menos imigração para os países «ricos» (porque isso aumentaria a «pegada ecológica»). Há extrema direita que concorda contigo.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-51131241906452594492016-03-15T02:00:09.451+00:002016-03-15T02:00:09.451+00:00Ricardo Alves,
Existe mais gente do que o desejáv...Ricardo Alves,<br /><br />Existe mais gente do que o desejável se:<br /><br />a) O impacto ambiental actual é insustentável, e, no entanto, apenas uma pequena proporção da humanidade tem uma qualidade de vida aceitável. Essa pequena proporção da população mundial é responsável por uma enorme proporção do impacto ambiental. O que quer dizer que à medida que mais gente sai da miséria e atinge uma qualidade de vida razoável, mais se acentua a desproporção entre o nível de impacto ambiental da humanidade e aquele que seria sustentável para evitar consequências catastróficas.<br /><br />b) O trabalho tem-se desvalorizado, e as desigualdades têm-se acentuado. Isto é completamente inevitável: se o trabalho se torna mais abundante, ele torna-se também menos valioso. <br />Se a população fosse significativamente inferior, os salários seriam significativamente superiores. <br />(Duas formas diferentes de ver porquê: Oferta/Procura entre capital/trabalho ou Lei dos rendimentos decrescentes aplicada à produtividade marginal)<br /><br />Já agora:<br /><br />1) A imigração não altera a população terrestre. <br /><br />2) Cada chinês tem um impacto ambiental muitíssimo inferior ao de um americano ou europeu. As emissões da China são semelhantes às dos EUA, e a sua população é mais de 4 vezes superior. Mas quanto mais desenvolvida se torna a China, maior é o seu impacto ambiental, disso não há dúvida.<br />Se tens "dúvidas" que o impacto ambiental nos países desenvolvidos é superior, não devias - é um facto mais do que estabelecido e calculado. João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-60937778788446090582016-03-12T13:30:02.365+00:002016-03-12T13:30:02.365+00:00João Vasco, é positivo que reconheças que o cresci...João Vasco, é positivo que reconheças que o crescimento populacional está a abrandar, e que parará em breve (ainda este século, creio eu). Vejo pessoas preocupadas com o crescimento populacional de uma forma quase irracional - e ignorando os dados.<br /><br />No resto do teu raciocínio, partes do princípio de que existe mais gente do que é desejável. Eu não sei qual é o número de pessoas ideal para o planeta. É que não faço mesmo a mínima ideia de como se calcula isso. Portanto não acompanho o resto do raciocínio. E quanto às pessoas terem um impacto ambiental maior no mundo desenvolvido, tenho dúvidas. Estás a contar a China, onde as preocupações ambientais estão ausentes, como «desenvolvido»? E esse é um argumento que se usa facilmente contra a imigração, aliás.<br /><br />Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-47389647027271216532016-03-11T12:45:42.616+00:002016-03-11T12:45:42.616+00:00A população no mundo está a aumentar, e ainda vai ...A população no mundo está a aumentar, e ainda vai continuar a aumentar durante vários anos. Mas o número de crianças - no mundo - estagnou. O aumento da população deve-se ao aumento da esperança média de vida (com igual natalidade e mortalidade, existe mais gente no mundo se cada uma viver mais tempo). <br />Isto tem implicações boas e más:<br /><br />Boas) Gradualmente a dinâmica da população mundial vai convergir para um equilíbrio estável. O crescimento explosivo já passou, e o crescimento vai minguar. Dentro de algumas décadas a população atingirá o seu pico e não aumentará a partir daí.<br /><br />Más) Se hoje já existe mais gente do que seria desejável (quer ao nível do impacto ambiental do consumo humano, quer ao nível da relação capital/trabalho que tanto tem desvalorizado o trabalho), o facto de ainda não termos atingido a "população de equilíbrio" e esta ainda vir a ser superior é realmente problemático. Este problema é agravado pela automação que pode diminuir bastante a procura de mão de obra (e se antes era só nos sectores menos qualificados, isso está mesmo em vias de mudar). <br /> <br />Para mim as conclusões são claras: não é preciso entrar em pânico com o crescimento populacional, já que a população está a caminho de atingir um patamar estável - mas é preciso rejeitar qualquer tentativa contraproducente de promover a natalidade, principalmente nos países desenvolvidos onde cada indivíduo tem um impacto ambiental dezenas/centenas de vezes superior, deixando ao invés que as pessoas façam livremente as suas escolhas relativas à parentalidade. <br />As ameaças de "falência iminente"/"insustentabilidade" dos sistemas de segurança social só o são porque não interessa aos ricos e poderosos associar esses problemas aos problemas de desemprego que existem, com receio do impacto que soluções desse tipo teriam no custo da mão de obra (um impacto, a todos os níveis desejável). João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-1406579318945837432016-03-11T12:31:03.373+00:002016-03-11T12:31:03.373+00:00Não vejo ninguém a incrementar a população. Aliás,...Não vejo ninguém a incrementar a população. Aliás, a população nos países desenvolvidos está a diminuir.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-22065504350297301052016-02-27T19:14:07.158+00:002016-02-27T19:14:07.158+00:00Em relação a ter ou não ter filhos penso que a gra...Em relação a ter ou não ter filhos penso que a grande maioria das pessoas ainda não realizou que o problema demográfico vai continuar a colocar-se como já acontecia no século XIX no sentido de limitação da natalidade, estão aí os robots e os cobots, está aí o desemprego quase sistêmico, para quê incrementar o aumento da população? Claro que em relação às crianças que nascem, todos temos obrigação de as proteger, isso está fora de questão.fernandahttps://www.blogger.com/profile/14158705765200716746noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-23030226866392118322016-02-26T21:46:05.337+00:002016-02-26T21:46:05.337+00:00-> Muitas mulheres heterossexuais não querem te...-> Muitas mulheres heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc;<br />-> Muitos homens heterossexuais não querem ter o trabalho de criar filhos... querem 'gozar' a vida; etc;<br />-> CONCLUINDO: é uma riqueza que as sociedades/regiões não podem deixar de aproveitar - a existência de pessoas (homossexuais ou heterossexuais) com disponibilidade para criar/educar crianças.<br />.<br />---> Já há mais de dez anos (comecei nos fóruns clix e sapo) que venho divulgando algo que, embora seja politicamente incorrecto, é, no entanto, óbvio:<br />- Promover a Monoparentalidade - sem 'beliscar' a Parentalidade Tradicional (e vice-versa) - é EVOLUÇÃO NATURAL DAS SOCIEDADES TRADICIONALMENTE MONOGÂMICAS...<br />{ver blogs http://tabusexo.blogspot.com/ e http://existeestedireito.blogspot.pt/}<br />mensagensnanetthttps://www.blogger.com/profile/05700308406334394415noreply@blogger.com