tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post816819352206073323..comments2023-10-26T15:13:35.238+01:00Comments on Esquerda Republicana: Democracia e 'construção europeia'Ricardo Alveshttp://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-39460720080059915362008-06-15T13:33:00.000+01:002008-06-15T13:33:00.000+01:00os meus comentários (inevitáveis):1. Um parlamento...os meus comentários (inevitáveis):<BR/><BR/>1. Um parlamento representativo e democraticamente eleito é expressão da vontade popular e representa o conjunto dos cidadãos.<BR/>(Conheço vários defensores da criminalização do aborto, populistas, e esses sim ultraconservadores e capitalistas, que defendem os referendos com os mesmos argumentos, que no seu caso são sinceros, mas na minha opinião são também ingénuos, porque eles sabem que em referendo as decisões são mais manipuláveis, enquanto que o que o Filipe Castro defende seria verdade numa pólis grega, ou num grupo muito conhecedor das matérias em causa. Como é lógico, muitas pessoas votam contra, nos referendos, porque simplesmente não sabem das matérias. Pois, não é espectável que, por exemplo, as pessoas se informem sobre Direito Constitucional, engenharia civil ou finanças, para capazmente votar sobre essas matérias).<BR/><BR/>2. Sobre estas afirmações - "Mas o mais chocante é que os políticos se referem à Europa deles, a das desigualdades e das injustiças, como "a Europa"."<BR/>"Quem não é neo-con é nacionalista e é contra "a Europa"." - tenho a dizer que, interpretando estas frases como alusões a anteriores conversas na janela de comentários:<BR/>2.1 O europeísmo e o internacionalismo são princípios gerais em defesa de estruturas humanas mais alargadas que as nações, dentro desta definição há muitas formas particulares.<BR/>2.2 Antes de mais o óbvio: não sou neo-con, nem considero que a única Europa possível seja a minha, caso em que não necessitaria de defendê-la, e muito menos é a europa das desigualdades e das injustiças. <BR/>Lamento ter que escrever agressivamente, mas tudo isto são afirmações sentimentalistas e sem conteúdo.<BR/><BR/>3. Desafio-o a explicar isto, que de outro modo é produto de ignorância - "A Europa não se discute e os tratados - o de Lisboa incluído - são-nos vendidos com generalidades e promessas de "maior democracia", "maior participação dos cidadãos", uma "participação mais intensa dos parlamentos nacionais", nada de concreto." - Aconselho-o a ler os tratados, e a estudar alguma coisa de Direito da União Europeia, porque sem esses tratados qualquer Europa é inviável, seja ultra-capitalista, seja comunista, seja de esquerda democrática ou de direita refreada e pouco audaciosa...<BR/>Por outro lado, se está apenas a queixar-se da forma como os tratados são apresentados publicamente, posso perguntar como acha correcto apresentar os tratados.<BR/><BR/><BR/>Outras opiniões:<BR/><BR/>É curioso que a Comissão Europeia tem alguns aspectos similares aos da Convenção da Revolução Francesa. Penso sobre isso que seria desejável criar um Governo que respondesse mais perante o parlamento e que dependesse das maiorias parlamentares. E uma figura similar ao Presidente da República como no nosso sistema, que penso ser dos mais equilibrados. Juntamente com forças armadas europeias. Na minha opinião seria conveniente aumentar a centralização (possivelmente deslocalizada) do poder na Europa, e a par disso, aumentar a autonomia local e regional. Isso permite por um lado criar regras gerais para toda a UE, e por outro, soluções particulares subordinadas às anteriores, para lidar com as particularidades dos distritos e regiões. Defendo isso, mais até que uma Europa federal, que não gostaria que fosse próxima da solução americana que me parece muitíssimo desequilibrada e promíscua. Dirão os radicais inefáveis do costume, que estas são soluções que favorecem o grande capital e os efeitos negativos da globalização económica. Porém, a verdade é que uma UE mais forte ganha poder de controlo e intervenção sobre o poder económico, desde logo porque a UE já é a maior economia do mundo.<BR/><BR/>Sinceramente eu sempre tive simpatia pelo BE, até porque o meu pai foi membro do PSR, mas tem-se aproximado dos movimentos populistas e sentimentalistas internacionais, o que mais que descredibilizar o BE, destrói os resquícios de ideologia coerente que ainda tinham.Anonymousnoreply@blogger.com