tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post3554732817844387586..comments2023-10-26T15:13:35.238+01:00Comments on Esquerda Republicana: Da inutilidade da oraçãoRicardo Alveshttp://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-16531304649824269872008-12-20T22:16:00.000+00:002008-12-20T22:16:00.000+00:00Ricardo:"Anónimo"!... Nunca escrevo nada anónimo....Ricardo:<BR/>"Anónimo"!... Nunca escrevo nada anónimo.<BR/><BR/>Você lá sabe dos motivos que o movem - assunto encerrado!<BR/><BR/>É claro que neste blog sou um intruso, e tem todo o direito e plena liberdade de não querer discutir comigo. Esteja à vontade.<BR/>Mas…<BR/>Não venha com a desculpa da linguagem porque, quando de trata de enxovalhar a Igreja (e eu, como crente, sou Igreja), este blog é bem menos educado do que eu fui com o Costa e outros figurões da “primeira república”.<BR/><BR/>A linguagem que uso para a república, tem o mesmo tempero que a aquela que aqui se usa para a Igreja, para os crentes e para sua Estrutura da Igreja. <BR/>E, nem vale a pena pensar imaginar que os católicos têm obrigação de desculpar tudo – isso comigo não se passa – sou católico mas não sou santo. <BR/><BR/>Apesar de tudo, reconheço que você mantêm um nível que destoa do comum dos ateus.<BR/>Eu fui maltratado num blog reles que se chama “ktreta”. Por isso. Brevemente vou até lá pagar o favor - fazer o mesmo: como sou de boas contas, posso tratar mal toda a gente e rir-me à vontade.<BR/><BR/>P.S.: Se quiser ser levado a sério nunca invoque a Lei de Separação de 20/04/1911 como uma separação efectiva e honesta, mas antes como uma falsa separação. <BR/>Na verdade, era uma forma do estado controlar a Igreja e o culto (o culto e o exercício da Igreja não eram livres - tudo era controlado pelo estado por vias das tais associações cultuais, que visavam controlar e manter a ingerência do estado na Igreja: assim a Igreja ficava separada do estado, mas o estado não se separava da Igreja, mantinha-se lá dentro de forma activa e interventora). <BR/><BR/>Não lhe posso desejar um bom Natal, porque o sr. é ateu: portanto o Natal não existe para si.Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-78903617032126120972008-12-20T17:26:00.000+00:002008-12-20T17:26:00.000+00:00Senhor «Zeca Portuga» (anónimo...),tenho sido tole...Senhor «Zeca Portuga» (anónimo...),<BR/>tenho sido tolerante consigo, mas há limites que não desejo ultrapassar. A linguagem que usa pode ser considerada adequada na sua igreja, mas, como já lhe disse nesta mesma caixa de comentários (sem resultados...), não é apropriada para debater neste blogue.<BR/><BR/>Por isso, e por pôr em causa a genuinidade de documentos históricos e a honestidade de quem os evoca, renuncio a debater mais consigo.<BR/><BR/>Veja se lava a boca com sabão em vez de hóstia, talvez lhe faça bem. E tente não se engasgar com o ódio que vomita.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-63576409878613764882008-12-20T00:47:00.000+00:002008-12-20T00:47:00.000+00:00Ricardo:Que confusão você faz!!!Antes de mais, dei...Ricardo:<BR/>Que confusão você faz!!!<BR/><BR/>Antes de mais, deixe-me esclarecer três coisas:<BR/>1 - A igreja católica não tem a riqueza que você afirma. Grande parte dos bens da igreja não podem ser alienados. Falo de monumentos classificados, das obras de arte, dos elementos de culto. Então, o que lhe resta?<BR/> <BR/>Pergunto-lhe: pode, por exemplo, a Igreja vender a Sé Patriarcal? <BR/><BR/>Não diga asneiras!!!<BR/><BR/>2 – Os bens da Igreja não foram construídos pelo estado, como você diz.<BR/>Dou-lhe um exemplo: O mosteiro de Refojos em Cabeceiras de Basto; outro exemplo: os terrenos paroquiais das aldeias (o “passal” de uma qualquer aldeia minhota). O estado deu zero para a sua construção, mas o Costa com a sua imbecilidade, roubou esses bens à Igreja (ao povo crente, que em muitos casos, voltou a pagar aquilo que já lhe pertencia).<BR/>Desde o inicio da nossa nacionalidade, os monarcas foram construído (e dotando) templos. Não era o estado, era o monarca, com o seus bens particulares – como sabe, muito desses bens foram doados ou vendidos à nobreza).<BR/>O estado não construiu Igrejas. Roubou igrejas. <BR/>Os protestantes e algumas seitas, lá iam reclamando para que o Costas (e sua pandilha) retirasse os bens à igreja e os repartissem por eles… não podia ser, claro!<BR/>A Igreja não ficou com privilégios, ficou com encargos que competiam ao estado – na saúde, na assistência à infância e à velhice… e por aí fora!<BR/><BR/>3 – Não se esforce a citar esse chorrilho documentos inquinado por entidades que, pretensiosamente se dizem isentas, mas que na verdade não são. Se pretende citar o “laicidade”, sempre lhe digo que pode citar o blog do “João”, do “António” , da “Maria”… têm, objectivamente, o mesmo valor (ou superior). Com uma diferença: os blogs pessoais podem reflectir o pensamento do autor, mas não são pretensiosas fontes de verdade, quando estão inquinadas.<BR/><BR/><BR/>Não imagine o governo do Costa como algo de muito democrático, porque isso é falso.<BR/><BR/>O Costa , em 13 de Julho de 1913, retirou o direito de voto aos chefes de família analfabetos. A democracia sem foi à sua moda… <BR/><BR/>Não são precisos “poderes” para ver o tipo de problemas e “psicoses” do dito Costa (e outros republicanos…). Basta ver as alarvidades do seu trabalho político e ler as suas ideias. Nenhum ente humano, medianamente são, cometeria tais imbecilidades.<BR/>E, não falo apenas da religião, falo, por exemplo de ter levado Portugal para a Guerra. Curiosamente, para desculpar tal acto, armou-se em sério e honesto… é que é caricato, ridículo…<BR/><BR/>A sua raiva contra o general Pimenta de Castro, é porque ele foi chamado para corrigir os erros do Costa. Não tomou o governo de assalto, foi convidado pelo presidente da republica, Manuel de Arriaga, para evitar que os devaneios do Costa arruinassem o pais. Infelizmente não sortiu efeito porque o Costa, como arruaceiro, voltou para destruir o resto. E, foi por causa dele e dos que se lhe seguiram que Salazar, infelizmente, foi chamado para o governo.<BR/><BR/>Não gosto de nenhum deles. Mas, entre Salazar e Costa, Salazar fez bem mais pelo país: evitou uma guerra mundial que teria sido catastrófica, estabilizou o país, fez obras importantíssimas, construiu milhares de escolas…. Etc. <BR/>O Costa fez o contrário…<BR/>Hoje fico por aqui!Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-92141994021477645152008-12-19T19:57:00.000+00:002008-12-19T19:57:00.000+00:00Dizer que a Lei de Separação visava «destruir» a «...Dizer que a Lei de Separação visava «destruir» a «ICAR» ou a «religião» (uma «ideia» que os seus poderes paranormais atribuem a Afonso Costa) é absurdo. A lei previa que a ICAR ficasse com edifícios do Estado durante mais um século. E uma lei em quase tudo semelhante, em vigor em França, não extinguiu o catolicismo. Até já comemorou o seu primeiro centenário, sem que se vislumbre «extinção» alguma.<BR/><BR/>Quando a dizer que a ICAR não é rica, é cómico. ;)Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-40757506001087525662008-12-19T19:53:00.000+00:002008-12-19T19:53:00.000+00:00Quanto à igualdade entre confissões religiosas, er...Quanto à igualdade entre confissões religiosas, era realmente uma intenção da lei de separação, mas houve cuidados com a ICAR.<BR/><BR/>Veja a opinião dos protestantes.<BR/><BR/>«Memorial das Igrejas Protestantes a propósito da Lei da Separação da Igreja do Estado<BR/><BR/><BR/>Exmº Sr. Ministro da Justiça:-Os abaixo assinados, representantes das diferentes igrejas cristãs evangélicas, vulgarmente chamadas protestantes, estabelecidas no território da República, tendo tomado conhecimento da Lei da Separação da Igreja do Estado, de 20 de Abril último, agradecem e folgam por tudo o que aquele diploma consigna a favor da liberdade de consciência, mas pedem licença para expor respeitosamente algumas dúvidas e dificuldades que o estudo da mesma lei lhes sugeriu, esperando de V. Ex.ª os necessários esclarecimentos e providências.<BR/><BR/><BR/>A doença de S. Exª o Sr. Dr. Afonso Costa, que sentimos e cuja debelação temos pedido a Deus, fez, a par doutros obstáculos, que fossemos adiando este nosso agradecimento e exposição.<BR/><BR/><BR/>Como os prazos da lei se aproximam, julgamos não dever adiar por mais tempo este nosso memorial e por isso o passamos a fazer.<BR/><BR/><BR/><BR/><BR/><BR/>A lei visou evidentemente a estabelecer direitos iguais ou semelhantes para os crentes das diferentes confissões religiosas. Se, porém, alguns artigos não forem interpretados convenientemente, este fim, sem dúvida um dos mais belos da lei, não será atingido. Não queremos já referir-nos aos privilégios de que ainda fica gozando a Igreja Católica Romana, que entra na vigência da nova lei com milhares de templos construídos, com bens de alto valor, com recursos de toda a ordem, tudo cedido gratuitamente pelo Estado que ainda lhe garante seminários privilegiados e avultada subvenção, traduzida em pensões para o seu clero. Limitamo-nos a fazer referência aos seus direitos, que ficaram garantidos por a lei ter em vista principalmente a maneira de ser católica. <BR/><BR/><BR/>Impedida por todos os modos a nossa natural expansão e oprimidos por uma perseguição desleal, que não deixou que o país conhecesse os nossos princípios e a nossa organização, achamos natural que a lei em muitos pontos desconheça a nossa maneira de ser, mas estamos certos de que a intenção que presidiu à elaboração do decreto de 20 de Abril há-de ouvir as nossas razões e deixar tudo equitativamente esclarecido.<BR/><BR/><BR/>Vamos dar a V. Exª uma ideia rápida da nossa organização.<BR/><BR/><BR/>As igrejas protestantes, tendo como único fundamento o Evangelho puro de Cristo, são essencialmente democráticas, chegando algumas a nem ter ministério organizado.<BR/><BR/><BR/><BR/><BR/><BR/>(…)<BR/><BR/><BR/>As igrejas protestantes lá fora vivem daquilo que livre, voluntária e directamente lhes dão ou legam os seus fiéis, sendo em regra gratuitos os actos cultuais. Nós não conhecemos essas mil maneiras de dar ou deixar dinheiro para as nossas igrejas, tais como: indulgências, dispensas, confissões, festas, missas, sufrágios, etc., de que a Igreja Romana usa e que a lei ainda lhe deixou como meio de adquirir. Pedimos o direito de doar e testar livre e directamente, visto não o termos podido fazer até agora e por isso quase não termos nem templos nem seminários ou outra qualquer propriedade.<BR/><BR/><BR/>Impedidas até agora de possuir templos próprios por falta de capacidade jurídica, as igrejas protestantes portuguesas que conseguiram reunir algum pequeno capital, edificaram-nos como sendo propriedades de particulares.<BR/><BR/><BR/>(…)<BR/><BR/><BR/><BR/><BR/>Apresentado em Lisboa, pela Comissão, para esse fim eleita, e abaixo assinada, aos 16 de Junho de 1911.A Comissão»<BR/><BR/>http://www.laicidade.org/documentacao/textos-historicos/memorial-protestantesRicardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-6415632318954775122008-12-19T19:50:00.000+00:002008-12-19T19:50:00.000+00:00«Zeca Portuga»,há muita gente que considera que um...«Zeca Portuga»,<BR/>há muita gente que considera que um governo monopartidário pode ser democrático. Não percebo qual é o seu problema com isso.<BR/><BR/>Em segundo lugar, acho deliciosa a sua capacidade para saber que Afonso Costa estava «mentalmente dominado» pelo ódio ou não sei quê. O «Zeca Portuga» é médium? Tem poderes paranormais? ;)<BR/><BR/>Quanto ao ódio, leia bem o que tem escrito (nesta caixa de comentários e em outras) e diga-me se não transpira ódio das suas palavras. É que não consegue escrever uma frase sem uma invectiva...<BR/><BR/>Quanto à sua preferência por Pimenta de Castro e Salazar (dois ditadores), não me espanta. O que me espanta é que critique Afonso Costa por ser pouco democrático e a seguir elogie ditadores. Sabe, é que Afonso Costa foi Primeiro Ministro três vezes, sempre com partidos da oposição no parlamento e fora dele. Abandonou o poder outras três vezes, sempre de acordo com a Constituição em vigor. Pimenta de Castro suspendeu o parlamento, e Salazar nunca teve oposição parlamentar (ou extraparlamentar e legal).<BR/><BR/>Pimenta de Castro abandonou o governo porque foi derrotado numa revolta popular. Salazar abandonou o governo porque ficou incapacitado mentalmente. Afonso Costa abandonou o governo quando foi demitido pelo presidente.<BR/><BR/>Afonso Costa governou em coligação. Salazar com o partido único.<BR/><BR/>Salazar foi eleito deputado durante a 1ª República. Afonso Costa nunca poderia ser eleito deputado durante o Estado Novo (aliás, Salazar manteve-o no exílio e impediu que o cadáver viesse para Portugal, o que só Marcelo Caetano permitiu).<BR/><BR/>E Afonso Costa é que foi o ditador?Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-89319993534803109132008-12-19T17:39:00.000+00:002008-12-19T17:39:00.000+00:00Zeca:«Caberá na cabeça de alguém que, se tais afir...Zeca:<BR/><BR/>«Caberá na cabeça de alguém que, se tais afirmações não tivessem sido feitas, teriam perdido tanto tampo a tentar mostrar que isso era mentira!?»<BR/><BR/>Este é dos piores argumentos que já vi.<BR/><BR/>Eu começava a difamar o autor que assina Zeca, e o Zeca tentava defender-se perante amigos e familiares, mostrando que as minhas vis afirmações não tinham fundamento.<BR/><BR/>Então eu virava-me e dizia "Ah! Se o Zeca está a tentar desmentir aquilo que eu disse, preocupado em que acreditem, é porque é verdade". Isso seria indecente ou ridículo?<BR/><BR/>Sinceramente, o Ricardo Alves mostrou que não existem nenhuns fundamentos para considerar que esse "mito" é verdadeiro. Existem alguns indícios de que é falso (ter sido repetido usando datas diferentes). <BR/>Não goste do sr à vontade, mas tem tantas razões para repetir que ele disse isso, como para dizer que ele era um pedófilo que "comia" criancinhas ao pequeno almoço.<BR/><BR/>No seu lugar, eu aproveitaria a lição de história, e deixava de repetir mentiras sem fundamento. Poderia não dar tanto jeito à defesa das minhas causas, mas seria a única coisa honesta a fazer.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-87169097036253293172008-12-19T17:29:00.000+00:002008-12-19T17:29:00.000+00:00Ricardo:”Depois, entrou em contradição” [sobre o C...Ricardo:<BR/>”Depois, entrou em contradição” [sobre o Costa, a Carbonária, maçonaria e afins]: Para “reunir com”, não é necessário “pertencer a”. O Costa era um politico com uma visão medíocre de democracia e justiça (entendia até que um governo mono partidário era democrático e representava todos os portugueses). Era um bom palrador, mas mentalmente dominado por um ódio sem paralelo, a tudo o que fosse seriedade e moral, o que lhe turvava as ideias – cuspia ódio e raiva (e de nada lhe adiantou)<BR/>Um sobrinho neto de Pimenta de Castro, recentemente falecido, dizia–me frequentes vezes: <I>”era um borra-botas que se pode caracterizar como uma mistura de Hitler com Stalin, na versão Lusa dos brandos costumes, e que não foi mais do que o profeta anunciador da chegada deles.”</I><BR/><BR/>Caberá na cabeça de alguém que, se tais afirmações não tivessem sido feitas, teriam perdido tanto tampo a tentar mostrar que isso era mentira!?<BR/>O homem achou que todos alinhavam pelas suas taras… mas enganou-se frequentes vezes, o que obrigou a sua defesa a uma gigantesca operação de limpeza da imagem. <BR/>Não deixa de ser substancial o seguinte:<BR/>- As provas para o desmentir eram: a sua palavra e a dos seus amigos;<BR/>- Ninguém se atrevia dizer o contrário… nesse tempo? Claro que não!!! Se tivesse tal ousadia seria linchado publicamente (e foram tantos!...).<BR/>Não é verdade que a Igreja Católica fosse privilegiada em nada.<BR/>Desde logo porque a tal “lei” visava destruir a religião roubando os seus bens e impedindo os seus actos – por muito que os republicanos tentem dizer o contrário. <BR/> Depois, porque todas as religiões estavam em pé de igualdade: <BR/><BR/><I>“Artigo 2º <BR/><BR/>A partir da publicação do presente decreto, com força de lei, a religião católica apostólica romana deixa de ser a religião do Estado e todas as igrejas ou confissões religiosas são igualmente autorizadas, como legítimas agremiações particulares, desde que não ofendam a moral pública nem os princípios do direito político português. “</I><BR/><BR/><BR/><BR/><I>“As igrejas (edifícios) foram feitas, ao longo dos séculos, com impostos públicos (coercivos) e com dinheiro do Estado. Se pelo Estado foram construídas, ao Estado deveriam pertencer.”</I><BR/>Para já, sabe muito bem que a grande parte dos bens roubados não eram igrejas – eram conventos, seminários, casas paroquiais, etc, que nada tinham a ver com o estado.<BR/>Depois, porque as dádivas e doações (e os “subsídios” do estado), quando legalmente outorgados, desvinculam o direito do doador – ou seja: deu, já não lhe pertence. Mas nem era o caso. Aqui, o povo deu e o Costa roubou!<BR/>Eu sei que dói aos republicanos particularmente aos ICAR (Insolentes e Contraculturais Ateus Republicamos), engolir as alarvidades do sistema… mas são contingências que quem defende algo tão indecente e “mal cozinhado”.<BR/><BR/>A prova de que a ideia do Costa era destruir a Igreja, é que lei de 20/04/1911, não separava a Igreja do estado. Pelo Contrário, submetia a Igreja ao controle apertado do estado, mesmo em questões do foro privado!<BR/>Era, portanto, um embuste mal intencionado. <BR/>Mas, nesse tempo como hoje, lutar contra a Igreja é tem perdido – isso só a fortalece!<BR/><BR/><I>“Mas porque é que a ICAR precisa do Estado para ter igrejas?</I>. <BR/>Para já, a Igreja não é rica. Depois, o que se passa é o contrário: a Igreja (o conjunto dos crentes) constrói e o estado rouba!Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-15716649257200494742008-12-19T11:35:00.000+00:002008-12-19T11:35:00.000+00:00Finalmente, quanto à substância da questão, a Lei ...Finalmente, quanto à substância da questão, a Lei de Separação não era uma «lei de extinção» do catolicismo. Tanto não o era, que reconhecia à ICAR uma série de privilégios e regalias que não reconhecia a outras comunidades religiosas, o que até ocasionou um protesto da comunidade protestante, que argumentou que a Lei de Separação privilegiava a ICAR. E também não o era porque foi essencialmente semelhante à lei francesa de 1905, que não conduziu a extinção alguma da ICAR nesse país, onde ainda hoje existe catolicismo. Se a lei de Separação de 1911 ainda estivesse em vigor, a ICAR não estaria extinta. Mas estaríamos todos melhor, católicos e não católicos. E não teríamos tido o seu querido Salazar.<BR/><BR/>Quanto à propriedade das igrejas: não entendeu. As igrejas (edifícios) foram feitas, ao longo dos séculos, com impostos públicos (coercivos) e com dinheiro do Estado. Se pelo Estado foram construídas, ao Estado deveriam pertencer. É esse princípio, já recordado pelos constituintes de 1820, que a Lei de Separação de 1911 vem recordar. Generosamente, ainda garantia 99 anos para a ICAR usufruir desses edifícios. Mas porque é que a ICAR precisa do Estado para ter igrejas? Que raio, uma igreja tão rica pode construí-las e mantê-las, penso eu...Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-33833682596724276692008-12-19T11:27:00.000+00:002008-12-19T11:27:00.000+00:00Em segundo lugar, tenho pouca paciência para debat...Em segundo lugar, tenho pouca paciência para debater com quem passa o tempo a usar termos como «estúpida», «imbecilidade», «ladrões», «sanguinários», «taras», «cáfilas» e outros.<BR/><BR/>Essa linguagem pode ser adequada para uma igreja católica, mas não é adequada para a caixa de comentários deste blogue.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-7802180211434939142008-12-19T11:25:00.000+00:002008-12-19T11:25:00.000+00:00Senhor «Zeca Portuga»,tem que ter cuidado com a su...Senhor «Zeca Portuga»,<BR/>tem que ter cuidado com a sua coerência, sob risco de eu perder a paciência para continuar a conversa.<BR/><BR/>Exemplo:<BR/><BR/>(1) Primeiro, afirmou que:<BR/>«o tal Costa, afirmava frequentemente em reuniões com maçonaria e da Carbonária» (Dezembro 18, 2008 6:55:00 PM)<BR/><BR/>Depois, entrou em contradição:<BR/><BR/>«È claro que o Costa não era da Carbonária» (Dezembro 19, 2008 12:55:00 AM).<BR/><BR/>Sinceramente...Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-80655381895017486492008-12-19T00:55:00.000+00:002008-12-19T00:55:00.000+00:00Ricardo:Não! Não está nada desmentido. Pelo contrá...Ricardo:<BR/><BR/>Não! Não está nada desmentido. Pelo contrário!<BR/>Não confunda a realidade com a propaganda dos “comícios” que eram feitos para serenar o povo, numa época em que as coisas estava a dar para o torto.<BR/>Trata-se de propaganda pura.<BR/>Tal como Hitler!!!!<BR/> Acha que o Costa ia assumir isso em publico!?<BR/><BR/>Toda a gente sabe que isso era a ideia dele e de mais umas dúzias de “bandoleiros”, e que tais ideias chegaram ao público porque alguém “bufava”. <BR/><BR/>È claro que o Costa não era da Carbonária – servia-se dela para os seus sanguinários intentos. <BR/><BR/>Esta profundamente errado quando diz que: <I>“Quanto às igrejas: foi o povo quem as pagou originalmente…”.</I><BR/><BR/>Desde logo, porque o dinheiro não revertiu para o povo, mas sim para alimentar as taras (e os bolsos) dos Costa e sua cáfila.<BR/><BR/>Depois, porque as Igrejas (e as igrejas não são um bom exemplo, porque poucas foram encerradas – os conventos, os seminários, as casas paroquias… etc, é que foram quase todos roubados) não foram construídas com dinheiro do povo – FORAM ROUBDAS AOS POVO, que é uma coisa diferente.<BR/><BR/>Mas a tal “lei” desse rapazote chamado Costa, aplicou-se ao povo de forma aberrante. Ex: <BR/><I><BR/>“Artigo 60º <BR/><BR/><B>É proibido, de futuro, sob pena de desobediência, apôr qualquer sinal ou emblema religioso</B> nos monumentos públicos, <B>nas fachadas de edifícios particulares</B>, ou em qualquer outro lugar público, à excepção dos edifícios habitualmente destinados ao culto de qualquer religião e dos monumentos funerários ou sepulturas dentro dos cemitérios. </I>”<BR/><BR/>Houve casos de pessoas a serem incomodadas porque, nas aldeias, era costume colocar um cruzeiro no cimo dos espigueiros!<BR/><BR/>Ora, entre as leis (e as práticas) do Costa (e seu bando) e aquelas que foram feitas por Salazar… as do segundo eram menor indecentes!Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-63149999155132259572008-12-18T23:50:00.000+00:002008-12-18T23:50:00.000+00:00«o tal Costa, afirmava frequentemente em reuniões ...«o tal Costa, afirmava frequentemente em reuniões com maçonaria e da Carbonária “que acabaria coma religião em 2 ou três gerações, assim lhe fosse dado poder”»<BR/><BR/>Isso é mentira, conforme desmentido apresentado mais acima. Que insista nessa mentira mesmo depois de desmentida caracteriza o seu carácter.<BR/><BR/>Já agora: Afonso Costa não era carbonário.<BR/><BR/>Quanto às igrejas: foi o povo quem as pagou originalmente, portanto para o povo deveriam reverter. Parece-me óbvio, e justo.<BR/><BR/>Passe bem.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-8079101883373218832008-12-18T18:55:00.000+00:002008-12-18T18:55:00.000+00:00Ricardo Alves :Nem imagina como eu gosto desta que...Ricardo Alves :<BR/><BR/>Nem imagina como eu gosto desta questão.<BR/>Julgo que todos os circunstantes sabem que sou monárquico. Considero a república um sistema indecente, implantado de forma mais estúpida, mais fora-de-lei que o nazismo, o comunismo ou o fascismo. Mas, não é esse o sentimento que move aqui, é uma questão de verdade.<BR/><BR/>É que sobre a 1ª republica e sobre o “estado novo”, colecciona-se u conjunto de mentiras, que são, nada mais nada menos que a “verdade oficial”. Mas a realidade está longe da verdade oficial.<BR/><BR/>Aqui temos um exemplo da verdade oficial. <BR/>Ora, o tal Costa, afirmava frequentemente em reuniões com maçonaria e da Carbonária “que acabaria coma religião em 2 ou três gerações, assim lhe fosse dado poder” sendo isso um garante do triunfo da republica, uma vez que a Igreja “era muito próxima da monarquia”. Tudo isto era anterior à Lei de Separação do Estado e da Igreja.<BR/><BR/>Mas, a intenção está patente na lei de 20 de Abril de 1911, por exemplo:<BR/><BR/>“Artigo 30º <BR/><BR/>Os edifícios ou templos, que de futuro forem adquiridos ou construídos para reuniões cultuais não podem ser alienados, nem, por consequência, hipotecados, penhorados ou por qualquer forma desvalorizados, sem consentimento do Ministério da Justiça, e <B>reverterão, ao fim de noventa e nove anos, contados desde o dia em que foram inaugurados ou pela primeira vez aplicados ao culto duma religião, para o pleno domínio do Estado, sem indemnização alguma.</B>”<BR/><BR/><BR/>Só que ele e a sua imbecilidade já passaram à Historia, e a Igreja até foi reavendo parte daquilo que ele e o resto do bando de ladrões do seu covil roubaram à Igreja e ao povo.<BR/><BR/><BR/>Agora vou sair (curiosamente vou a a um acto de culto e rezarei para que Deus lhes dê um pouco de juízo), depois comentareiZeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-57970059530542018962008-12-18T15:36:00.000+00:002008-12-18T15:36:00.000+00:00Ah... a frase! A frase! A FRASE!!!«Os reaccionário...Ah... a frase! A frase! A FRASE!!!<BR/><BR/>«Os reaccionários, à falta de argumentos insuspeitos, atribuíram-me a intenção de querer acabar, mediante essa lei, com o Catolicismo em Portugal em duas ou três gerações. A verdade é que a Lei não faz mal ao Catolicismo, mas que este vivia, antes dela, em Portugal, uma vida artificial. A verdade não é que a República queira mal a qualquer religião, mas que o catolicismo está decadente, sobretudo na Europa, por culpa dos seus maus servidores. Já em 1895, no meu livro «A Igreja e a Questão Social»o acentuei, mostrando como a própria Igreja preparava a sua ruína com o seu desafio à ciência, à civilização e ao progresso. Em vez de ferir a religião, a Lei permite à Igreja Católica viver longe da agitação política, procurando ressurgir, pura e respeitável, pela fé e pela bondade dos seus sacerdotes. As leis do governo provisório, a que liguei o meu nome, longe de serem violentas e irreflectidas, contribuíram para a defesa da República e para a estabilidade do País, arredando os embaraços que clericais e jesuítas, tendo acorrentado e subordinado a Igreja, espalharam em volta de si. São necessárias e úteis essas leis e, se alguém quiser sinceramente melhorá-las, que seja benvindo! A República só terá a lucrar com isso.» (Afonso Costa, discurso em Santarém, 10 de Novembro de 1912)<BR/><BR/>http://www.laicidade.org/documentacao/textos-historicos/a-fraseRicardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-43871290657459340222008-12-18T15:11:00.000+00:002008-12-18T15:11:00.000+00:00«Além disso, esperança de vida e sucesso terapeuti...«Além disso, esperança de vida e sucesso terapeutico nada tem a ver.»<BR/><BR/>A não ser o pequeno "detalhe" do sucesso terapeutico prolongar a esperança de vida.<BR/><BR/><BR/><BR/>«Olhe que os ateus, nas horas de aperto até sabem orações... já vi tantos!!!»<BR/><BR/>Isso indicia o quê?<BR/>A mesma pessoa quando está fria e racional acha que as orações não funcionam, mas na hora de aperto, menos racional, acha que funcionam.<BR/>Isso quando muito sugere que a oração é irracional...<BR/><BR/><BR/>«. que lhe posso fazer? »<BR/>Informar-se antes de propagar mitos infundamentos.<BR/><BR/><BR/>Sobre o "paciente", já disse o que tinha a dizer sobre esse assunto na minha última mensagem. Efeitos psicossomáticos sim, mas apenas em alguns casos, e consequências menores que aquelas que o senso comum imagina.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-79232185619033402242008-12-18T15:03:00.000+00:002008-12-18T15:03:00.000+00:00Como eu gostaria de ter tempo.Olhe que os ateus, n...Como eu gostaria de ter tempo.<BR/><BR/>Olhe que os ateus, nas horas de aperto até sabem orações... já vi tantos!!!<BR/><BR/>Além disso, esperança de vida e sucesso terapeutico nada tem a ver.<BR/>Eu não sei se não quer ver a realidade, se ela o fere. O certo é que aqueles pessoas que você critica por estarem a pagar promessas, tem alguma coisa para agradecer.<BR/><BR/>Se eu chegasse ao pé de um apciente e lhe dissesse que ele não tinha a minima hipotese de cura, estava a matá-lo nesse momento - você sabe disso!<BR/><BR/>Relativamente aos inssurectos e bandoleiros da primeira republica (e do estado novo), não acredito que me ensine algo. Eu sei que algumas afirmações impensadas devem ser apagadas, mas a seriedade é inimiga da História... que lhe posso fazer?Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-1231034090185865702008-12-18T13:40:00.001+00:002008-12-18T13:40:00.001+00:00Dorean:Eh!Eh!Eh!Dorean:<BR/><BR/>Eh!Eh!Eh!João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-34049141769804871612008-12-18T13:40:00.000+00:002008-12-18T13:40:00.000+00:00Zeca:«O efeito psicológico da fé, de acreditar, de...Zeca:<BR/><BR/>«O efeito psicológico da fé, de acreditar, de saber que alguém intercede pela sua saúde, é base do sucesso de qualquer terapêutica.»<BR/><BR/>Isto é uma grande asneira.<BR/><BR/>É verdade que existem efeitos psicossomáticos (como o efeito placebo) que podem interferir na cura de ALGUNS casos - longe de serem todos. E mesmo nestes casos, estes efeitos são relativamente limitados, tanto quanto cheguei a ler, bem menores que a quilo que o senso comum lhes atribui - dificilmente serão a BASE da cura, mesmo nos limitados casos em que têm efeito visível.<BR/><BR/>Mas mesmo assim, falta demonstrar que a fé religiosa age positivamente sobre a saúde através destes efeitos. Isso é um palpite que carece de verificação empírica.<BR/>Na verdade a taxa de sobrevivência dos ateus ser semelhante à dos religiosos nas diferentes doenças sugere precisamente o contrário. Não consta que os ateus tenham uma esperança média de vida menor, como aconteceria se o Zeca tivesse um mínimo de razão nas afirmações que faz.<BR/><BR/><BR/>Sobre o seu terceito comentário, está simplesmente a propagar um mito urbano. Afonso Costa nunca disse isso. O Ricardo Alves pode dar-lhe mais informação sobre este mito.<BR/><BR/>No geral, a história está cheia de exemplos que contrariam a sua tese de que a mudança cultural não pode ser guiada por uma minoria. Eu até já dei um exemplo disso nas mensagens acima.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-46078432563510719042008-12-18T13:01:00.000+00:002008-12-18T13:01:00.000+00:00Ao João Vasco:Quem se sente reconfortado raramente...Ao João Vasco:<BR/><BR/>Quem se sente reconfortado raramente procura a verdade... Ignorance is bliss.dorean paxoraleshttps://www.blogger.com/profile/04912635786216140066noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-35843024623220429432008-12-17T22:35:00.000+00:002008-12-17T22:35:00.000+00:00Há aqui muita incongruência e afirmações sem nexo,...Há aqui muita incongruência e afirmações sem nexo, mas (infelizmente) hoje não posso fazer comentários. <BR/><BR/>Ficam só três notas:<BR/><BR/>1 – Ou eu não sei ler, ou não entendo o que aqui está escrito: “(sonhemos... por enquanto ainda se apresenta como Estado - sem cidadãos - e como consciência moral da humanidade - com credenciais inverificáveis)”.<BR/><BR/>2 – “Pela simples razão de que a fé não cura.” – Esta deve ter sido a maior calinada que aqui se disse nos últimos anos. Quando um paciente deixa de ter fé na sua cura, está irremediavelmente perdido. Aliás, todo o médico sabe que um doente debilitado, se lhe for dito que não tem cura (independentemente de ser verdade ou não) dificilmente se salva. O efeito psicológico da fé, de acreditar, de saber que alguém intercede pela sua saúde, é base do sucesso de qualquer terapêutica.<BR/>Se a fé em Deus e a oração ajudam a curar? A avaliar pelos muitos milhares de casos que se vêem nas salas de ex-votos, pelos muitos milhares de relatos que se ouvem e lêem, posso afirmar com uma razoável doze de certeza: Sim!<BR/><BR/>3 – Comparar a assistência religiosa com um clube de futebol, é exactamente a mesmo coisa que comparar a um minúsculo e frágil cogumelo, com a Torre Eiffel (há, pelos vistos, quem não veja a diferença!). Comparar o efeito da assistência religiosa com a presença de um clube, será exactamente a mesma coisa que enviar imagens de alimentos (e alguns livros de receitas) para matar a fome daqueles que já não têm que comer.<BR/><BR/>Filosofia barata, quando não se tem problemas, é a coisa mais fácil do mundo… quando surgem problemas, os heróis ateus borram-se todos… (um dia conto-vos uma história verdadeira, que os protagonistas podem confirmar!) <BR/><BR/>As regras sociais (e a cultura de um povo) é algo que se sedimenta, e algo de cratogénico com a sua própria existência e sobrevivência enquanto povo… isso não há governo que mude.<BR/>Toda a gente se lembra de um imbecil republicano (membro da seita de arruaceiros e assassinos de 1910) que dizia: “vou acabar com a religião em 2 ou 3 décadas!”<BR/>Já foi ele, a sua descendência, muitos dos seus seguidores… e, 10 décadas depois, o cristianismo está mais são do que nesse tempo.<BR/>Contra Deus, toda a raiva, toda o ódio toda a imbecilidade dos ateus, mais não é do que cuspir no mar.Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-57183605906178487152008-12-17T17:49:00.000+00:002008-12-17T17:49:00.000+00:00«A não-correlação de efeitos no paciente é irrelev...«A não-correlação de efeitos no paciente é irrelevante.»<BR/><BR/>Não é irrelevante no sentido em que o reconforto só acontece porque quem reza que a correlação existe.<BR/><BR/>Ou seja, a verdade é um perigo para a "eficácia" da oração. <BR/><BR/>A religião tem vários problemas deste género...João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-36592825646707444032008-12-17T17:37:00.000+00:002008-12-17T17:37:00.000+00:00Fora as ministras e o resto, a oração é reconforto...Fora as ministras e o resto, a oração é reconforto para quem reza. A não-correlação de efeitos no paciente é irrelevante.dorean paxoraleshttps://www.blogger.com/profile/04912635786216140066noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-26830965770020846122008-12-16T23:11:00.000+00:002008-12-16T23:11:00.000+00:00«Como tal, é impensável purgar totalmente as leis ...«Como tal, é impensável purgar totalmente as leis de um país dos seus costumes históricos e culturais!»<BR/><BR/>Não é não. <BR/>Por exemplo, acredita-se que em Portugal a maioria da população era absolutista quando a elite liberal venceu a guerra civíl. <BR/>Curiosamente o começo da democracia foi "imposto" não democraticamente. <BR/><BR/>E felizmente isso vingou. <BR/><BR/>Casos destes há aos montes. É verdade que as elites podem ser forças de bloqueio, mas várias vezes também podem ser forças de mudança social. E se a mudança for positiva, ainda bem.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-16408096135442324372008-12-16T23:05:00.000+00:002008-12-16T23:05:00.000+00:00Sim, concordo inteiramente com o facto de não ser ...Sim, concordo inteiramente com o facto de não ser suficiente uma vontade de maioria para legitimar eticamente uma lei. Mas quando uma elite muda a lei e a sociedade se vê forçada a adaptar-se a essa mudança, então temos a imposição de uma filosofia, de uma ética pertencente a uma minoria. Como legitimar esta acção? Afinal de contas, dos fortes reza a História...<BR/>O meu ponto é que é impossível viver em democracia se as leis não forem respeitadas e aceites por uma maioria! De facto, as leis surgem, quase sempre, da formalização de hábitos e culturas (não imutáveis, diga-se) de uma sociedade. Como tal, é impensável purgar totalmente as leis de um país dos seus costumes históricos e culturais!JDChttps://www.blogger.com/profile/00229323175665232824noreply@blogger.com