tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post3232778930740236708..comments2023-10-26T15:13:35.238+01:00Comments on Esquerda Republicana: Religião e sociedade - IRicardo Alveshttp://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-63469006514330144812009-01-22T22:40:00.000+00:002009-01-22T22:40:00.000+00:00«posso ser ateu apenas não acreditando nela e deix...«posso ser ateu apenas não acreditando nela e deixando o ónus da prova do outro lado.»<BR/><BR/>É o chamado "ateísmo implícito".<BR/><BR/>Também usei essa terminologia durante algum tempo. Agnóstico é aquele que não tem uma resposta definitiva para essa pergunta (e nesse sentido eu sou agnóstico); ateu explícito afirma que Deus não existe; ateu implícito não afirma nem desmente; ateu forte é explícito e não é agnóstico (afirma que Deus não existe com certeza absoluta).<BR/><BR/>Nesta terminologia sou ateu explícito mas não ateu forte, e aqueles que habitualmente designamos por agnósticos são chamados "ateus implícitos".<BR/><BR/>Esta terminologia e interessante, mas só tem um grande problema: é propensa a equívocos. Para 99.99% das pessoas, ateu é o "ateu explícito" e agnóstico é o "ateu implícito".<BR/><BR/>Por isso, e como não há uma terminologia que seja aceite por todos como a mais adequada, passei a utilizar novamente a terminologia comum, que apesar de menos apelativa para mim, leva a menos equívocos, e por isso permite comunicar melhor as minhas ideias - e é para isso que uso as palavras.<BR/><BR/>Mas obrigado por me ter permitido fazer este esclarecimento.João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-54412264629737119792009-01-22T13:39:00.000+00:002009-01-22T13:39:00.000+00:00"Sou ateu. Como tal, considero que as crenças reli...<I>"Sou ateu. Como tal, considero que as crenças religiosas em geral - e mais ainda as teístas - são falsas."</I><BR/><BR/> Sem querer ser picuinhas, permita-me discordar da definição já que ela não reflecte o mínimo denominador comum de todos os ateus. Eu posso ser ateu e não ter que afirmar que dada crença é falsa, posso ser ateu apenas não acreditando nela e deixando o ónus da prova do outro lado. Tal como não me compete a mim provar a existência do bule de chá que circunda o nosso planeta.<BR/> <BR/> Em suma, eu posso não acreditar (ser ateu), aceitar que não posso confirmar nem desmentir a existência de Deus (ser agnóstico) e posso até nem gostar da crença ( ser anti-teísta). Ler <A HREF="http://en.wikipedia.org/wiki/Agnostic_atheism" REL="nofollow">aqui</A>. <BR/><BR/> CumprimentosMiguel Lopeshttps://www.blogger.com/profile/10298913521876854513noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-20417637245298078102009-01-22T00:13:00.000+00:002009-01-22T00:13:00.000+00:00Se Deus existe, o ateísmo é um veículo de mentiras...Se Deus existe, o ateísmo é um veículo de mentiras e enganos.<BR/>Neste caso, a posição de cada indíduo relativamente ao ateísmo deve ser igual à sua posição relativamente à propagação colectiva de mentirasAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-48018570142558262182009-01-21T21:37:00.000+00:002009-01-21T21:37:00.000+00:00Se Deus não existe, todas as religiões são veículo...Se Deus não existe, todas as religiões são veículos de mentiras e enganos.<BR/><BR/>Neste caso, a posição de cada indivíduo relativamente a qualquer religião deve ser igual à sua posição relativamente à propagação colectiva de mentiras.alexandre o médiohttps://www.blogger.com/profile/00823847423430846398noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-74547901520866748792009-01-21T17:09:00.000+00:002009-01-21T17:09:00.000+00:00...ou uma pessoa pensar que está a conversar com u......ou uma pessoa pensar que está a conversar com uma pessoa muito inteligente por esta utilizar uma linguagem esquisita e afinal está a falar com alguém que esconde as sua limitações através das palavras. Acho que já estou a perceber, obrigado anónimo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-19599100952900760612009-01-21T16:49:00.000+00:002009-01-21T16:49:00.000+00:00É a diferença entre uma pessoa pensar realmente qu...É a diferença entre uma pessoa pensar realmente que se vai sentar num trono, e sentar-se num espinho; e a pessoa que sabendo que tem um espinho atrás de si, defende que é um trono.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-7513604368702347712009-01-20T20:27:00.000+00:002009-01-20T20:27:00.000+00:00Ó anónimo, importa-se de explicar o que é isso da ...Ó anónimo, importa-se de explicar o que é isso da falsidade psicológica, do erro interno perante si mesmo e da falta de moralidade da inverdade externa? Já agora.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-85535148262834467172009-01-20T20:14:00.000+00:002009-01-20T20:14:00.000+00:00(Concordo com o que o Nuno diz sobre invocar Deus ...(Concordo com o que o Nuno diz sobre invocar Deus para legitimar, não com o resto). Sou ateu e penso que a noção de moralidade associada à verdade não é a questão central. Pode-se ser ateu por muitas razões, em última instância pode-se ser ateu, porque "Deus não estava a ouvir".<BR/>A questão central é a falsidade psicológica, o erro interno perante si mesmo. E não a falta de moralidade da inverdade externa.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-18712094111499928312009-01-20T19:36:00.000+00:002009-01-20T19:36:00.000+00:00Concordo com Ricardo Alves. É insuficiente (e peri...Concordo com Ricardo Alves. É insuficiente (e perigoso)invocar Deus para saber se uma acção é boa ou má. Em seu nome e contra o seu nome foram cometidas grandes atrocidades. Por isso se em vez da sugestão inicial «se Deus não existisse» colocasse «se Deus existisse» o sentido da pergunta seria o mesmo. Melhoraria a qualidade da pergunta se eliminasse essa referência. Melhoraria mas não muito porque não sei o quer dizer «considerar a religião positiva ou negativa». Do que tenho a certeza é que um mundo sem religião (se por absurdo tal acontecesse) seria mais feio, mais vazio e com menos esperança, como, por exemplo oposto, as cerimónias de tomada de posse de Obama documentam.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-35741911029700684032009-01-20T11:42:00.000+00:002009-01-20T11:42:00.000+00:00Eu poderia escrever o seguinte, exactamente com a ...Eu poderia escrever o seguinte, exactamente com a mesma a validade:<BR/><BR/>“Estamos habituados a ver a verdade como uma coisa boa, e a falsidade como uma coisa má.<BR/><BR/> Assim, poderíamos pensar que parece claro a um crente que os ateus, bem como as instituições ateístas que as promovem, são perniciosas. <BR/><BR/>Por difundirem falsidades, prejudicam o bem comum.”<BR/><BR/><BR/>Se Deus não existisse, não existiria religião, porque nada existiria.<BR/><BR/>Como digo no blog: a competição pela supremacia religosa criou a "tasca ateista", que vê tudo como um negócio. Como não tem valores, quer explorar um sector que acha rentável.Zeca Portugahttps://www.blogger.com/profile/03866670400149262170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-10365684966104760312009-01-20T09:32:00.000+00:002009-01-20T09:32:00.000+00:00Para mim a questão religiosa divide-se em duas par...Para mim a questão religiosa divide-se em duas partes:<BR/>a) a crença em divindades<BR/>b) as organizações que exploram essas crenças.<BR/>Em relação à crença eu entendo que é desnecessária para se viver com correcção, obedecendo a princípios éticos genéricos. Não preciso de que alguém me esteja a "espreitar" constantemente para proceder bem (ou mal) de acordo com a moral que imponho a mim próprio. Posso, como Filipe Castro, relutantemente aceitar que a religião funcione como analgésico ( ou psicotrópico).<BR/>Em relação às organizações (igrejas, seitas) tenho asco a quem ganha a vida a enganar os outros, utilizando a seu preponderância espiritual para acumular bens e poder.P Amorimhttps://www.blogger.com/profile/15934485263758716484noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-17663462461385328942009-01-20T01:05:00.001+00:002009-01-20T01:05:00.001+00:00Eua cho que a religião, como os analgésicos, pode ...Eua cho que a religião, como os analgésicos, pode ser uma bengala extremamente útil para os fracos (ou para os fortes, em momentos de dor insuportável). Mas é sempre uma coisa perversa porque divide as pessoas e desencoraja o pensamento crítico.<BR/><BR/>As pessoas podem melhorar através da filosofia moral, mas não melhoram através da superstição e do medo do inferno.Filipe Castrohttps://www.blogger.com/profile/09693592724899808654noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-84541716768534452652009-01-20T01:05:00.000+00:002009-01-20T01:05:00.000+00:00Eu não sou o tipo de pessoa que considera a crença...Eu não sou o tipo de pessoa que considera a crença religiosa uma questão de verdade científica. Quanto mais não seja porque não é ciência - nem pode ser equiparada a tal - ainda que uma religião possa ser estudada cientificamente, como em História ou Filosofia, por exemplo.<BR/><BR/>Por isso, a questão de se existem ou não divindades de um ponto de vista científico não é coisa que me tire o sono. Preocupa-me mais o comportamento individual e, pelo que tenho constatado, a diferença entre civilizado e incivilizado não se faz ao longo de linhas religiosas ou da linha que separa os religiosos dos ateus. A religião (ou a falta dela) por si só não determina se uma pessoa é boa ou má. Pode ajudar, mas há mais variáveis em jogo.<BR/><BR/>Não sei se acrescentei alguma coisa ao debate que o João está a querer iniciar...Héliocopterohttps://www.blogger.com/profile/11562097542816414346noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-75370634984579836152009-01-19T23:50:00.000+00:002009-01-19T23:50:00.000+00:00Pois. Foi isto que tentei discutir mais abaixo. Se...Pois. Foi isto que tentei discutir mais abaixo. Sem êxito.<BR/><BR/>Eu acho que os méritos das nossas acções (inclusivamente das acções dos religiosos) devem ser julgados independentemente da existência (ou não) de uma divindade.<BR/><BR/>Não é a existência de «Deus» que torna uma acção boa ou má. É a acção em si e as suas consequências previsíveis.<BR/><BR/>E o mesmo se aplica à religião. A religião é «boa» ou «má» independentemente de «Deus» existir ou não.<BR/><BR/>Não considero que o 11 de Setembro seja mais aceitável se Alá existir mesmo e se Mohamed Atta e os seus companheiros estiverem mesmo, sob o olhar orgulhoso de Maomé, a degustar virgens no paraíso.<BR/><BR/>E não considero também que renunciar a bens supérfluos a favor de quem necessita mais seja melhor se «Deus» existir.<BR/><BR/>Ou é «bom», ou não. E para ajuizar disso, a existência de «Deus» é indiferente.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.com