domingo, 28 de maio de 2006

Quem vai a Teerão?

David Ignatius defendeu no Washington Post (e também se podia ler-lo no Público de sábado) sobre as benesses em os EUA iniciarem uma estratégia de abertura e diálogo com o regime iraniano. A tese é a de que os EUA sempre conseguiram melhores resultados através de "políticas de ligação" que através de políticas de isolamento, dando-se como exemplo a URSS e China dos inícios dos anos 70. As analogias a secas são sempre perigosas. O que Nixon e Kissinger perceberam nos dealbares dos 70 foi que uma aproximação a China poderia ser usada para fortalecer os Estados Unidos nas negociações com a URSS. Então se o Irão é o novo Mao do século XXI, está claro que a China e Rússia actuais representam muito melhor o papel de novo par Nixon-Kissinger perante Bush que fica neste caso a fazer agora às vezes de Brezhnev. A Europa é a mesma de então...

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