tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post985157424168306184..comments2023-10-26T15:13:35.238+01:00Comments on Esquerda Republicana: Crucifixos: uma decisão que não decide por nósRicardo Alveshttp://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-42425518710654842762011-03-31T12:17:52.618+01:002011-03-31T12:17:52.618+01:00Nuno Gaspar,
-houve um decreto para colocar os cru...Nuno Gaspar,<br />-houve um decreto para colocar os crucifixos mas nunca houve um para o retirar;<br />-a «senhora finlandesa» tem o direito de gostar ou não gostar, e protestar;<br />-há quem não herde dos pais o catolicismo e não fique triste por deixar de ouvir os sinos;<br />-percebe-se que incomoda muitos que haja quem não seja católico.Ricardo Alveshttps://www.blogger.com/profile/03801903003049105480noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-35055619690104218482011-03-30T04:13:51.837+01:002011-03-30T04:13:51.837+01:00Um dos comentários de que mais gostei sobre esse t...Um dos comentários de que mais gostei sobre esse tema:<br /><br />"De xico a 19 de Março de 2011 às 18:17<br />Palmira,<br />O crucifixo nas salas de aula nunca foi um problema até resolverem tirá-lo por decreto. Os símbolos, como as tradições, desaparecem quando deixam de fazer sentido a quem se dirigem. Os decretos, em regra, fazem lembrar aos esquecidos o símbolo em desuso. Vivo na província e visito muitas escolas. Antes desta questão, a própria conservação, remodelação e requalficação das escolas, encarregaram-se de fazer desaparecer o símbolo e ninguém protestou, porque se percebeu que não fazia sentido numa escola integrante e tolerante, não porque alguém se ofendesse. Da mesma forma como desapareceu o quadro negro de lousa.<br />A senhora finlandesa não gostou de um símbolo caro à população onde foi viver e protestou. E quis por decreto o que não conseguiu com bom senso.<br />Os crucifixos saíram e não pretendo voltar a vê-los nas salas, a não ser que quem as frequenta assim o queira. E sou católico.<br />Mas entristece-me o desprezo pela herança dos nossos pais. Seria uma tristeza e uma pobreza deixar de ouvir os sinos das nossas aldeias ou o sino das igrejas do Chiado. Quando tocam a finados fazem-me sentir solidário com quem partiu e com quem não conheço ou conheci. E quando dão as horas, ligam-me ao mundo antigo onde se rezava trindades, e continúo calmamente bebendo a minha cerveja na esplanada. É uma tradição que transcende a religião. Tal como o crucificado. Tal como os jardins com budas, agora tão visitados. <br />Os decretos servem para corrigir o défice não para destruir os símbolos. Estes caem sózinhos ou não caem. Só vale a pena proibir se ferirem a dignidade dos outros. Se alguém se sente ferido com a presença do crucificado, precisa de tratamento, não de decretos.<br />A presença do símbolo da república, como ícone da única forma de regime admitida, nos edifícios públicos, ofende-me como indivíduo que admite outras formas de regime democráticas e que intolerantemente querem fazer crer não serem possíveis."NGhttps://www.blogger.com/profile/13322893969250802891noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-11334150.post-64814541453662361122011-03-28T23:13:08.560+01:002011-03-28T23:13:08.560+01:00Muito bem :)Muito bem :)João Vascohttps://www.blogger.com/profile/14810948198773329192noreply@blogger.com