- «O Presidente da República reitera o entendimento de que o Governo dispõe de condições para cumprir o mandato democrático em que foi investido e manifestou o seu empenho em que sejam honrados os compromissos internacionais assumidos» (do blogue de Cavaco).
Queres com certeza dizer "quem votou no Cavaco". É que havia outros candidatos que não teria esse "entendimento".
ResponderEliminarQue fique claro que não tenho nada contra o tom do post. Há políticos que merecem dizer "ou estão comigo ou contra mim". Mas o pateta Alegre certamente não é um deles.
Sim, um «pateta». Tanto desprezo por quem ficou duas vezes em segundo contra Cavaco...
EliminarTendo em conta que existem duas voltas para evitar o voto útil, discordo do post. Concordo com o Filipe: quem votou Cavaco Silva que meta a mão na consciência.
ResponderEliminar(Votei no Manuel Alegre nas últimas presidenciais)
Eu também votei no Alegre em 2011, e subscrevo completamente o comentário do João Vasco.
ResponderEliminarSubscrevo os comentários de JV e FM.
ResponderEliminarAcho que nem o Nobre (o tal que acreditava na honestidade de PPC) manteria este desGoverno em funçöes.
Uma eleição presidencial não é para ficar em 2º nem em 3º, muito menos para ficar satisfeito com 5% ou 10%. Só há mesmo um cargo em eleição.
ResponderEliminarQuanto ao Cavaco: uma maioria simples dos seus eleitores quer manter este governo em funções.
Uma eleição presidencial em Portugal é para conseguir 50%+1 dos votos expressos;
EliminarO Cavaco levou 53% dos votos logo na 1.a volta. Queres-me fazer crer que houve 4 p% de votos no Cavaco que iriam para o Alegre caso näo houvessem outros candidatos à Esquerda?
Nesse caso, sendo que PSD+CDS conseguiram 50,37% em Junho, o mais que podes dizer é
"Quem de entre os eleitores do PS não apoiou Manuel Alegre que meta a mão na consciência".
Estás a ignorar as duas voltas, Ricardo. Se os apoiantes dos outros candidatos tivessem votado em branco, ou se tivessem abstido, numa hipotética segunda volta entre Cavaco e Alegre, o caso seria diferente.
ResponderEliminarMas numa primeira volta isso não faz sentido. Manuel Alegre poderia ter os votos de todos os outros candidatos e ainda assim perderia as eleições contra Cavaco Silva. Na primeira volta só existe um cenário em que o "voto útil" pode fazer sentido: se uma pessoa tem uma elevada preferência face um de dois candidatos que estejam a disputar o segundo lugar, mas tenha uma preferência ainda superior por um que esteja abaixo. Só neste cenário altamente improvável é que o dilema entre o voto "com o coração" ou o voto útil faz sentido numa primeira volta - para evitar qualquer dilema deste tipo só fazendo tantas voltas quanto o número de candidatos menos um, excluindo o último em cada uma delas, ou fazendo uma única volta preenchendo uma lista ordenada no boletim de voto (o efeito seria o mesmo, mas seria mais barato e prático).
Enfim, divagações à parte, essa é uma situação muito rara e "na prática" (e certamente no caso das últimas presidenciais) pode votar-se "com o coração" na primeira volta. É por isso que é tão bom existirem duas voltas.
O teu post parece ignorar isto.
O Cavaco foi eleito só por causa dos seus eleitores, que foram mais de 50%. Nenhum dos eleitores de outros candidatos poderia ter feito nada para alterar isso. E nenhum tem portanto qualquer responsabilidade pela eleição de Cavaco Silva.
O Cavaco também foi eleito porque a esquerda achou que aquele era o momento ideal para:
Eliminara) dizer que ele era demasiadamente centrista;
b) dizer que ele era demasiadamente extremista.
A mobilização das máquinas partidárias, infelizmente, conta muito na dinâmica das eleições presidenciais. E em 2011, infelizmente, notou-se muito...