sexta-feira, 27 de abril de 2012

Revista de blogues (27/4/2012)

  • «(...)  A Islândia é hoje um exemplo de recuperação económica. Tem um desemprego de 7%, muito superior ao que está habituada, mas muito abaixo dos países em crise. Teve, o ano passado, um crescimento de 3%. Acima da maioria dos países europeus. Vários sectores da economia estão a saber aproveitar a queda da coroa. Tudo isto, três anos depois de ter vivido o 11º maior colapso financeiro da história mundial. (...) Basta pensar nisto: os três bancos falidos correspondiam a oito vezes o PIB da Islândia.
  • (...) Apesar de terem visto, graças a decisões do governo e da justiça, impensáveis noutro país, as suas dívidas por empréstimo para a compra de casa reduzidas - depois do colapso tinham aumentado entre 40% e o triplo - continua a ser incomportável pagá-las. E é a dívida, e não a crise económica - que ali se sente muitíssimo menos do que aqui - que está a corroer a confiança dos islandeses nas suas instituições democráticas. Mesmo para os que, e são muitos, não as pagam há dois anos.
  • (...) O endividamento das famílias, das empresas e dos Estados tem servido para discursos simplistas, que ignoram a mutação que se operou no capitalismo desde os anos 80. Hoje, toda a economia e toda a sociedade vive para financiar a banca e os mercados financeiros em vez de acontecer o oposto. O que tem de acontecer para voltar a pôr as instituições financeiras no lugar que lhes tem de caber é global e exige uma extraordinária coragem política - aquela que nem aos islandeses está a chegar. A dividocracia (...) é, depois das ideologias totalitárias dos anos 30, o mais poderoso instrumento de subjugação dos cidadãos e dos Estados a poderes não eleitos. Vencer a chantagem do poder financeiro - que alimenta a dívida e se alimenta da dívida - é, neste momento, a primeira de todas as batalhas de quem se considere democrata. É aqui que se fará a trincheira de todos os combates políticos deste início de século.» (Daniel Oliveira)

1 comentário:

  1. fredag den 27. april 2012
    EUROPA 2012 - O CONTINENTE INCONTINENTE TITA ANIKA JÁ AFUNDOU Ô INDA FLUTUA?
    A DIMENSÃO DE UM CONTINENTE ANÃO OU DE UM ANÃO IN CONTINENTE

    NÃO LHE GARANTE A SOBREVIVÊNCIA

    NÃO É FAZER-SE GRANDE EM MAPAS QUE LHE DÃO VIDA

    NÃO É COLONIZANDO UM MUNDO EM EXPLOSÃO POPULACIONAL

    COM COLÓNIAS DIMINUTAS

    OU DISSIPANDO EXÉRCITOS ENTRE OS BÁRBAROS

    PARA MANTER A PAX AMERIKANA

    FALTA PETRÓLEO E FALTA PREVISÃO AO IMPÉRIO EURO-AMERICANO

    E NESTES CASOS É SEMPRE O ELO MAIS FRACO DO IMPÉRIO

    QUE PAGA AS FAVAS

    AS FAVAS OS OVOS O TRIGO

    QUE DEIXOU DE PRODUZIR MERCÊ DO AMBIENTE

    VELHOS IMPERIALISTAS NUM MUNDO CHEIO DE IMPÉRIOS NOVOS

    DÁ O QUE DÁ...PÁ..
    Indsendt af tens razão meu desde os anos 30

    faltam os assignats de Louis XVI

    a moeda falsa de Filipe IV o Belo Moedeiro Falso

    e outros tantos que sossobraram na dívida

    os títulos de dívida são da itália do renascimento meu

    condottieri tás a ver eram pagos com o papel que garantia ganhos futuros

    as obrigações dos estados italianos

    nã tiveste história universal do 8º ano?

    ResponderEliminar

As mensagens puramente insultuosas, publicitárias, em calão ou que impeçam um debate construtivo poderão ser apagadas.