À esquerda na fotografia: não à esquerda em política. O dito senhor parece apostado em tudo para entrar num governo de coligação alargada com o seu amigo de juventude, parceiro de jantaradas e homólogo jotinha (o da direita), e arrastar para lá o partido que tristemente lidera. A sua "oposição" é a coisa mais patética que temos visto em Portugal: se queremos oposição vinda do PS, temos que contar com deputadas independentes. E agora temos este triste "acordo" de concertação social, que consagra a mais grave recessão social em décadas. Como bem nota o Pedro Viana, "é óbvio que João Proença, militante do PS, e a UGT, só se atreveriam a assinar este acordo se os dirigentes do PS lhes tivessem previamente assegurado que iriam efectivamente ficar calados perante a maior desregulação das relações laborais desde o 25 de Abril." Será que o PS quer ser mesmo oposição? Para onde vais, PS?
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
É evidente que a culpa é do senhor da esquerda
À esquerda na fotografia: não à esquerda em política. O dito senhor parece apostado em tudo para entrar num governo de coligação alargada com o seu amigo de juventude, parceiro de jantaradas e homólogo jotinha (o da direita), e arrastar para lá o partido que tristemente lidera. A sua "oposição" é a coisa mais patética que temos visto em Portugal: se queremos oposição vinda do PS, temos que contar com deputadas independentes. E agora temos este triste "acordo" de concertação social, que consagra a mais grave recessão social em décadas. Como bem nota o Pedro Viana, "é óbvio que João Proença, militante do PS, e a UGT, só se atreveriam a assinar este acordo se os dirigentes do PS lhes tivessem previamente assegurado que iriam efectivamente ficar calados perante a maior desregulação das relações laborais desde o 25 de Abril." Será que o PS quer ser mesmo oposição? Para onde vais, PS?
a ironia, no meio disto tudo, é lembrar as vozes que diziam que agora sim, com AJS a nova direcção do PS estaria mais "à esquerda" (supostamente ao contrário da anterior)... que diziam, nas eleições internas, que assis estaria mais na "ala central/direita" do PS... especialmente quando era por demais evidente que não era esse nenhum dos casos! quanto à deputada independente, vale a pena recordar quem a escolheu pessoalmente para a lista de lisboa, e vale também a pena recordar com que "ala" se identificam os restantes deputados do PS que apoiaram a sua iniciativa.
ResponderEliminarFilipe,
ResponderEliminarestás a falar da UGT que não teve qualquer problema em marcar uma greve geral conjunta contra o governo do PS?
Ainda achas que a UGT precisa do acordo do PS para assinar seja o que for? É que dada o confronto que foi a greve geral, é absurdo comparar isso com esta assinaturazeca.
Por outro lado acompanho-te na crítica (se bem que o sr ainda está à esquerda do Passos Coelho). E não precisavas de inventar uma tramoia, há uma coisa grave esta semana: a direção do PS discordar do envio do OE para o TC.
a maior desregulação das relações laborais desde o 25 de Abril
ResponderEliminarAs relações laborais não ficam desreguladas, ficam é reguladas de uma forma diferente da que o Filipe gostaria...
miguel, deixa-me apenas lembrar-te de quem joão proença foi um fiel e entusiasta apoiante nas eleições internas do PS...
ResponderEliminarJá ninguém olha para a CGTP como correia de transmissão do PCP, quanto mais olhar para a UGT como correia de transmissão do PS...
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