sábado, 17 de dezembro de 2011

Um genuíno herói da bola

  • «A política não me interessa. Deixou de me interessar. Apoiei um candidato porque, na altura, achei que era a pessoa adequada. Não que eu seja do partido a, b, c, ou d, mas pensei que ele poderia ajudar Portugal a crescer e a melhorar as coisas. Errei. Enganei-me, como se enganaram milhões de portugueses que votaram nele. Mas eu, por ser figura pública, tive consequências disso. Hoje ninguém acredita nos políticos, há uma descredibilização total, aqui, em Espanha ou em Itália, é igual. Não me venham dizer que há uma crise financeira, uma crise mundial. Há é políticos que gastam mais do que há para gastar. E isso é o bê-à-bá da economia. Não é preciso ser muito inteligente para perceber isto - eu não sou muito e não gasto mais do que aquilo que tenho.» (Luís Figo ao Público)
Uma entrevista a não perder. Está lá tudo: o BPN, meias palavras sobre o apoio a Sócrates, «o mercado», e a ameaça de tirar os negócios de Portugal para fora. Um verdadeiro «herói nacional». Só lhe falta a medalha no 10 de Junho.

3 comentários:

  1. O texto de Miguel Sousa Tavares no Expresso de hoje é cristalino.

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  2. O narcisismo é sempre ampliado pela exposição pública

    seja um Anders Brei jik ou um Figo
    anormal é ter preocupações desmesuradas com problemas virtuais ou com abstrações con ceptuais

    tirando isso como acionista da SLN ganhou bastante com muitos projectos com retornos superiores a 100% como no loteamento de empreendimentos turístico no Barlavento serrenho all garbio

    agora foge, assis como muito reformado que vai para o Brasil
    aproveitar o diferencial (por enquanto monetário) e comprar casa e etc

    nos anos 70 dava-se o inverso
    sinal dos tempos

    Agora acho que a heróis nacionais não se exige que se afundem com o navio

    Se presidentes da república primeiros ministros e autarcas põem o seu lá fora

    porque haveria ele de ser diferente desses exemplos nacionais?
    ó Albes dos Reis Res pubicano

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