quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O casamento já não é o que era

Desconheço a existência de dados sobre as uniões de facto em Portugal, mas o último relatório do INE sobre os nascimentos tem dados interessantes. A percentagem de crianças nascidas dentro de casamentos não para de diminuir, ao mesmo tempo que sobem os nascimentos fora do casamento, mas com coabitação dos pais - ou seja dentro de uma união de facto.
Os números não enganam:
Há 15 anos, por cada bebé nascido de uma união de facto, havia 6 de um casamento. Hoje há apenas 1,8.

5 comentários:

  1. Portanto: aí por 2015 poderemos ter um nascimento de pais em união de facto por cada um de pais casados. É um país bué conservador...

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  2. O que isto indica é que as pessoas deixaram de ligar ao casamento enquanto instituição. O casamento perdeu o seu valor simbólico, institucional. Passou a ser um mero contrato, que as pessoas assumem se lhes fôr conveniente e benéfico, mas deixam de assumir se lhes fôr prejudicial ou trabalhoso.

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  3. Um detalhe curioso é que muitos casais unidos de facto tratam-se mutuamento por "marido" e "mulher" (se o segundo ainda vá lá, o primeiro é mais curioso). Será que, mais que o "marriage", o que perdeu valor simbólico foi o "wedding" (a existencia de um ritual especifico - religioso ou estatal - a assinalar o principio do "marriage")? [em português era mais complicado dizer o que quero dizer]

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  4. em 1996 parece haver 6 para 1
    em 1995 parece haver 5,5 para 1

    mesmo admitindo 1,8 para 1
    isso apenas indica que 2/3 continuam a nascer com os pais casados

    e que há muitos que só casam depois do bébé nascer

    (só formalizam a ligação tem a ver com o esperar para ver...assis o pseudo-pai não corre o risco de lhe sair um cigano preto ou um timorense cigano

    aqui temos uns 20 híbridos é mau pró negócio nas feiras e geralmente metem-se na droga o qué mau pó resto dos negócios
    corta o lucro

    por isso esperam pelo nasciturno chegar para o casório
    que apesar de ter aumentado o preço
    tem ainda muitos aderentes

    logo 30 mil creanças nascidas fora do casamento num é excepcional mas esconde muitos casos

    há por aqui pessoal que tem 3 filhas de diferentes pais e todos eles são casados
    não são é poliandricos...

    logo desses 30 mil putes quantos é que nascem fora de uniões de qualquer tipo...

    numa turma de 30 já se chegou a ter 6 putes que vivem desde a nascença com os avós e os tios
    e até com uma vizinha da mãe...e nunca viram nenhum dos pais ou
    de tempos a tempos aparece lá um

    também tive uma colega que a mãe vivia na Holanda com 5 meios-irmãos e o pai quien sabe

    há 14 mil em aldeias SOS e outras do género
    se vieram todos de uniões de facto ou de casamentos alcoolixadus issus num sei

    mas esse racio 2/1 parece muito artificial

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  5. logo essa de um nascimento em pais de união de facto

    com tanto puto ao abandono e famelga monoparental sem mãos no puto

    acho que o plural está a mais

    destruturação da família...certamente

    individualismo nas relações e pouco sentimento de pertença?

    certamente...agora inferir alarvidades

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