quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Candidato a cargo público defende o crime e a violação da Constituição

José António Branco, proposto pelo PSD para dirigir o Conselho de Fiscalização das «secretas», declarou aos deputados que é «aceitável» que os referidos serviços pratiquem crimes de escutas telefónicas. Note-se que a Constituição contém as seguintes palavritas (artigo 34º): «O domicílio e o sigilo da correspondência e dos outros meios de comunicação privada são invioláveis. (...) É proibida toda a ingerência das autoridades públicas na correspondência, nas telecomunicações e nos demais meios de comunicação, salvos os casos previstos na lei em matéria de processo criminal». Como as quadrilhas de criminosos designadas por «SIS» e «SIED» (ainda?) não são polícias nem podem iniciar processos criminais, o que este candidato a fiscalizador anunciou é que pretende fechar os olhos aos crimes de escutas telefónicas cometidos por ordem do Primeiro Ministro. E como todos os cidadãos atentos sabem, sem desculpa desde o Verão passado, a «empresa» SIS/SIED pratica os referidos crimes por razões de ordem pessoal dos seus agentes ou a mando de empresas de amigos.

E, por incrível que pareça, (quase) toda a gente assobia para o lado e faz de conta que não vê. Continuem assim. Um dia, isto acabará muito mal para alguns dos novos pides.


2 comentários:

  1. a constituição deve ter uma constituição muito forte está sempre a ser violada e mesmo assis

    ganda con's ti twitter são

    tem cada tweet...mesmo que não haja pilim alguém há-de pagar aos 4 milhões de velhadas e dar aulas aos 500 mil robotsperretekstenutes que cá ficarem

    ResponderEliminar
  2. The economist diz que temos falhas na con's tweet ti são

    ResponderEliminar

As mensagens puramente insultuosas, publicitárias, em calão ou que impeçam um debate construtivo poderão ser apagadas.