quarta-feira, 20 de abril de 2011

Viva Afonso Costa!

A Lei de Separação da Igreja do Estado faz hoje cem anos. Se ainda estivesse em vigor, não deveriam existir «empregos» de capelão no funcionalismo público, subsídios das autarquias à construção e manutenção de igrejas (muito menos a missas campais ou a peregrinações), lugares de professor na escola pública por nomeação da ICAR ou outras igrejas, crucifixos e outros símbolos religiosos em serviços públicos, uma Comissão de Liberdade Religiosa que hierarquiza as comunidades religiosas, uma Concordata que garante o reconhecimento civil das associações canónicas, devolução do IVA para a ICAR e outras e mais isenções fiscais para as igrejas, políticos a convidarem padres para benzer as «obras feitas» e «mensagens de natal» do Policarpo na televisão pública.

Faz-nos falta Afonso Costa. Leia-se a sua carta no site da Associação República e Laicidade, em que explica a Lei de Separação.
Leiam-se também os seguintes textos, de autores que defenderam a ideia de laicidade há cem anos.
Eles tinham razão.
[Esquerda Republicana/Diário Ateísta]

    4 comentários:

    1. Não serve de nada, anónimo. O exemplo dele está aí, para o seguirmos...

      ResponderEliminar
    2. E que tal fazer os links dos "seguintes textos" correctamente? Bem, talvez seja melhor continuarem como estão, dizendo "not found", pois a prosa recomendada é de baixíssima categoria. e deu no resultado que se sabe. Querem repetir masi quatro décadas?

      ResponderEliminar
      Respostas
      1. Cidadão Nuno Castelo-Branco,
        os linques funcionam e estão à sua disposição para que se ilustre sobre o republicanismo, o que nitidamente lhe faz falta.

        Eliminar

    As mensagens puramente insultuosas, publicitárias, em calão ou que impeçam um debate construtivo poderão ser apagadas.