«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Houve uma eleição, certo? Tentaram derrotá-lo? A sério? Suaram? Não? Então, agora aturem-no. Não necessita de mais nenhuma eleição na vida. Vai ser sempre a abrir...
«Como o Presidente acreditava precisar, para a sua reeleição, dos votos socialistas (durante os vários anos em que a esquerda correspondeu à maioria do eleitorado), Cavaco teve o cuidado de não afrontar este eleitorado com decisões consequentes em coerencia com a ideologia em que acredita. Cavaco pôs, para bem da esquerda, o cálculo político à frente das suas convicções pessoais.
Num segundo mandato, no entanto, o mesmo não irá acontecer. Cavaco não corre o risco de não ser reeleito pois não poderá voltar a candidatar-se, faça o que fizer. E aí conheceremos o verdadeiro Cavaco Silva. Um presidente com uma acção coerente com as suas crenças, pois tal não exigirá qualquer coragem da sua parte.
É importante, por isso, que Cavaco Silva não ganhe as eleições, mas que se as ganhar ganhe com o mínimo capital político que lhe for possível conferir.»
Óbvio, João Vasco. Eu próprio disse o mesmo. Todos sabíamos que o segundo mandato seria muito diferente. Só a clique socrática é que parece não ver mais do que um palmo à frente do nariz.
«O discurso do Presidente tem dois problemas. O primeiro: naquilo em que o diagnóstico do Presidente Cavaco Silva está certo, as asneiras começaram com o primeiro-ministro Cavaco Silva.O segundo: as soluções são pouco mais do que frases vazias. E é normal que o sejam. Não esquecendo todas as responsabilidades do atual governo, nenhum diagnóstico que esquece a Europa e a crise internacional pode apontar para qualquer solução séria. Faltou a Cavaco Silva coerência com o seu passado, seriedade quanto ao presente e conteúdo quanto ao futuro.»
Caro Ricardo,
ResponderEliminarFaço link.
Obrigado.
Abraço.
«Como o Presidente acreditava precisar, para a sua reeleição, dos votos socialistas (durante os vários anos em que a esquerda correspondeu à maioria do eleitorado), Cavaco teve o cuidado de não afrontar este eleitorado com decisões consequentes em coerencia com a ideologia em que acredita. Cavaco pôs, para bem da esquerda, o cálculo político à frente das suas convicções pessoais.
ResponderEliminarNum segundo mandato, no entanto, o mesmo não irá acontecer. Cavaco não corre o risco de não ser reeleito pois não poderá voltar a candidatar-se, faça o que fizer. E aí conheceremos o verdadeiro Cavaco Silva. Um presidente com uma acção coerente com as suas crenças, pois tal não exigirá qualquer coragem da sua parte.
É importante, por isso, que Cavaco Silva não ganhe as eleições, mas que se as ganhar ganhe com o mínimo capital político que lhe for possível conferir.»
Foram as minhas previsões, neste blogue:
http://esquerda-republicana.blogspot.com/2011/01/porque-vou-votar-contra-cavaco-silva_20.html
Óbvio, João Vasco. Eu próprio disse o mesmo. Todos sabíamos que o segundo mandato seria muito diferente. Só a clique socrática é que parece não ver mais do que um palmo à frente do nariz.
ResponderEliminarO discurso de Cavaco Silva foi sensacional. Com o que é que não concordou, Ricardo?
ResponderEliminar«O discurso do Presidente tem dois problemas. O primeiro: naquilo em que o diagnóstico do Presidente Cavaco Silva está certo, as asneiras começaram com o primeiro-ministro Cavaco Silva.O segundo: as soluções são pouco mais do que frases vazias. E é normal que o sejam. Não esquecendo todas as responsabilidades do atual governo, nenhum diagnóstico que esquece a Europa e a crise internacional pode apontar para qualquer solução séria. Faltou a Cavaco Silva coerência com o seu passado, seriedade quanto ao presente e conteúdo quanto ao futuro.»
ResponderEliminarNão concordo com tudo, mas com grande parte:
http://arrastao.org/2196574.html
Desconfio que não concordei exactamente com aquilo de que o Nuno gostou.
ResponderEliminar