quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Merkel quer rever a Constituição da República portuguesa

Em Setembro de 2009, escrevi que as eleições mais importantes para o futuro de Portugal eram as da Alemanha. Não estava a brincar, só a exagerar (um bocadinho). A crise tornou-me um mero aprendiz de Zandinga: cada vez mais a Alemanha, via União Europeia, se torna o efectivo poder governante dos países periféricos.

Chegamos agora ao extremo de a senhora Merkel desejar que a Constituição da República portuguesa (e as de outros Estados) passe a incluir uma disposição especificando o valor máximo do défice. Ora, eu não sei quem atribuiu à senhora Merkel o poder de fazer propostas para alterar a nossa Constituição. Que me recorde, ela nunca foi, sequer, candidata à Assembleia da República portuguesa. E Portugal não é uma província da Alemanha para adoptar uma cópia digitalizada das disposições constitucionais alemãs, por muito que Amado (o eterno servo de toda as potências externas) esbraceje em bicos de pés.

4 comentários:

  1. os alemães esqueceram as culpas
    que lhes foram impostas
    du har angivet, stemte ikke overens
    é natural nenhuma culpa passa eternamente às gerações seguintes

    e os alemães grandes e gordos a quem se grita haut's maul

    por vezes chateiam-se por vezes riem

    mas raros são os engenheiros que não trabalham com 65 anos

    e operários na reforma por invalidez aos 57....

    acham esquisito

    merckl não quer nada
    é uma sabuja política

    os alemães e muitos outros
    checos incluidos
    é que não querem pagar os desvarios e a corrupção de outros

    é humano

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  2. a um mineiro inválido

    um portuga perguntou

    inda trabalha na mina

    e o mineiro respondeu

    na lavaria também se trabalha kindër,

    e ainda sou novo

    posso trabalhar

    1988 tinha 64 anos

    se estiver vivo estará reformado há 12 anos

    e deve continuar a achar-nos

    não-te-rales e preguiçosos

    e sendo comunista deve continuar a votar

    versteende sië

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  3. São investidas dessa natureza que lentamente vão minando a soberania que resta dos países mais fragilizados.
    A Alemanha deverá ter em consideração que não é com políticas inflexiveis e de axfixia dos países mais pequenos que estará a ajudar a superar o momento difícil que a Europa atravessa.
    Mais solidariedade é o que a Europa necessita neste momento.

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  4. Não é que a Angela não faça coisas desse género, mas descontando o DN, não vejo esse suposto deseja da senhora no resto dos media internacionais.

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