O município de Lisboa vai impor alguma racionalidade à sua divisão em freguesias, actualmente fragmentada em 53 (que vão das dezenas de habitantes às dezenas de milhares de habitantes), reduzindo o número de freguesias para 24. É um excelente exemplo, que deveria ser seguido por outras autarquias. (Mas nem todas têm um presidente chamado António Costa).
Pois, mas o dito cujo só o fez após quantos anos?
ResponderEliminarQuando vai esta medida surtir efeito?
Há municípios no deserto por exemplo
Setúbal um concelho de 170,57 km² de área e 125 000 habitantes, eSTÁ subdividida em 8 freguesias.
Lisboa, COM 83kmkm²e uma população de 565 000 habitantes tem 53
e vai passar a 24
pois...
Noticia claramente descabida, porque não são os municípios que criam ou extinguem freguesias. É a ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA que o pode fazer, o que faz todo o sentido, pois município e freguesia são dois tipos de autarquias, independentes umas das outras, não estando umas dependentes hierarquicamente das outras como o autor do texto julga acontecer.
ResponderEliminarE a facilidade de acesso do cidadão ao poder, e a qualidade dos serviços prestados não aumenta, antes pelo contrário, com a diminuição de freguesias.
Manel do Outeiro, como é evidente, está previsto que o assunto passe pela AR:
ResponderEliminar«A proposta será apreciada na próxima semana na câmara e segue para a assembleia municipal (onde o voto do PS e PSD garante a aprovação), sendo depois submetida a discussão pública, nova votação nos órgãos autárquicos e, finalmente, à apreciação da Assembleia da República.»
http://diario.iol.pt/sociedade/ultimas-tvi24-lisboa-freguesias/1227443-4071.html
Por que é que esta medida deveria ser copiada noutros municípios? E quais os outros municípios, explicitamente, em que ela deveria ser copiada?
ResponderEliminarEu do que li da notícia no jornal, vejo um grande erro: o facto de as freguesias atualmente existentes nunca terem sido "partidas ao meio" (exceto no caso da dos Olivais).
ResponderEliminarÉ que eu moro numa freguesia de Lisboa que está partida ao meio pela Avenida da Liberdade e pela Rotunda, e para mim os limites dessa freguesia não fazem qualquer espécie de sentido. Para mim é óbvio que de um lado da Avenida da Liberdade há um monte, do lado oposto há outro monte, e os dois montes têm que estar em freguesias diferentes. Não podem estar na mesma, como atualmente.
Luís, exemplos explícitos: Barcelos (89 freguesias), Braga.
ResponderEliminarEu ia justamente dar o exemplo de Barcelos (89 freguesias com 105 mil eleitores, ou seja, quase o dobro das freguesias actuais de Lisboa com um quinto da população). Braga, com 62 freguesias e 150 mil eleitores, é outro exemplo. Ou Guimarães (69 freguesias). Veja-se que Cascais, com uma população comparável a Braga ou Guimarães, tem seis (6) freguesias.
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