segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Valha-nos ela


Manifestei-me contra o uso do Wikileaks para divulgar segredos de estado, nomeadamente de natureza militar ou que possam pôr em causa a segurança dos cidadãos. Tal como penso que a constituição desses segredos de estado deve ser uma exceção, e nunca a regra relativamente à informação de estado, também verifico que tais segredos tem sido a exceção, e não a regra, da informação que é revelada. Tais exceções existiram, porém. No entanto, é claro que o wikileaks também revela factos de grande importância.
Quer seja pelos factos relevantes, quer seja pelos irrelevantes ou pelos que deveriam permanecer segredo, há sempre o coro dos "choferes de táxi" e dos populistas que recusam assumir quaisquer responsabilidades democráticas que não sejam o "protestar contra eles", os "malandros". Ao reconhecer a importância do wikileaks para certos casos, coloco-me ao lado destes? Não importa. Eles têm razão nalguns casos (o mal é generalizarem). E o wikileaks serviu para confirmar algo que já se sabia, embora eles não reconheçam: esta é uma grande mulher. E confirma-se mais uma vez.

2 comentários:

  1. "choferes de táxi"
    tão burguês

    empresários ou contratados na indústria dos transportes em pequena escala

    e dos populistas que recusam assumir quaisquer responsabilidades democráticas

    e essas são?

    não sei quem seja a dita cuja

    o wiki que está vazando
    não democratiza nada

    torna a corrupção mais visível

    o mensalão tornou o brasil menos corrupto
    lá por haver 25000ratos por hectare

    a divulgação do nº de ratos
    extermina-os

    e a utilização de falsos dados
    ou de dados interpretados por terceiros?

    enfim enquanto existir alguém
    que separe populistas e puristas

    taxistas e seres iluminados pela universidade

    pois muito abrangente o pensamento

    parece uma conferência para a democratização da ciência nos anos 90

    há os detentores da verdade
    e os outros os imbecis

    gulag para esses gajos que não pensam como nós

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  2. Um ciclo interminável com princípio e fim,

    Lógicas, em constante conflito.

    Nós e os euros, os euros e nós.

    Por trás de cada dívida que quer ser saldada,

    aquele déficit que aparece de enquando em vez a muitos,

    aquele que a muitos de vez enquando empobrece.


    No fim fica o povo,

    Em todos povo e élite

    há certezas e incertezas

    de nada e tudo

    e nada nada nada de jeito das bocas das élites sai

    só a solidariedade dos que têm muito pouco

    que ganham palavras in natal e ano novo

    os wikileaks que vão pró Ass Ange

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