terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cavaco não aprendeu nada com a presente crise

  • «A recente crise económico-financeira evidenciou falhas no funcionamento dos mercados, que devem ser colmatadas. Simplesmente, as responsabilidades por tais falhas não devem ser atribuídas ao mercado enquanto tal, mas à ineficiência do sistema de regulação e à acção menos escrupulosa de certos agentes e ao seu comportamento pouco ético, como tive oportunidade de sublinhar logo que surgiram os primeiros sinais da crise internacional. Daí que, ao contrário do que muitos pretendem fazer crer, o debate não deva situar-se na questão Estado versus mercado.» (Manifesto do candidato Cavaco Silva)
  • «O projecto de integração europeia é um dos maiores sucessos da História da Europa, seja pelo contributo para a paz e a segurança, seja pela prosperidade económica e bem-estar social que tem proporcionado aos cidadãos deste espaço comum.» (Idem)
Não basta «regular» as «falhas» do «mercado» e esperar que os «agentes» ganhem «escrúpulos» e «ética». É a relação de poder entre os cidadãos e o poder económico que tem de ser alterada, e isso também implica uma União Europeia diferente da actual. Quem não entendeu isto não será um bom Presidente da República portuguesa.

    1 comentário:

    1. É a relação de poder entre os cidadãos e o poder económico que tem de ser alterada, mas isso teria de ser feito em termos globais o que não é possível

      o único trunfo europeu é ser um dos grandes produtores mundiais de excedentes agrícolas

      trunfo que deitou a perder num mundo superpovoado de mão de obra barata
      e de transferências tecnológicas e de capital rápidas

      logo como direi...

      ingénuo

      em 1992 disse a um político já finado que um retorno a um estado
      mais vitoriano do que bismarkiano
      estaria de volta obviamente
      era expectável numa demografia
      do absurdo


      Bismarck entendeu que manter as classes mais desfavorecidas ligeiramente acima da miséria era politicamente vantajoso

      hoje o pessimismo e o ilusionismo
      substituiram o pragmatismo

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