quarta-feira, 1 de abril de 2009

A corrupção compensa

João Cravinho e o BE têm razão: quando um condenado por tentativa de corrupção é nomeado, um mês depois, para presidir a uma empresa de capitais públicos, perdeu-se totalmente a vergonha. E sabendo que a referida empresa gere os lixos municipais de vários concelhos, torna-se particularmente escandalosa a conivência dos autarcas desses municípios. Os condenados por corrupção não deveriam ficar impedidos de exercer cargos deste género?

8 comentários:

  1. Como acreditar num sistema político que faz destas situações o seu modo de viver??

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  2. Corrupção? Mas qual é a importância disso? Deixa andar...

    "Laissez faire, laissez passé"

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  3. «Como acreditar num sistema político que faz destas situações o seu modo de viver?»

    Ainda não é impossível utilizar este mesmo sistema político para corrigir situações deste género.

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  4. Ricardo,

    Não é? Conta-me quantas foram corrigidas e como...

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  5. O Ponte Europa transcreveu este post, um dos primeiros da blogosfera sobre o assunto, e felicita o Ricardo Alves pela denúncia oportuna.

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  6. Pedro,
    poderia legislar-se no sentido de que uma pena por corrupção tivesse por consequência o não poder assumir cargos públicos por X anos.

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  7. É de facto de lamentar. Mas é um problema da política em geral. Falta credibilização do sector politico.

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  8. Ricardo,

    Poder podia-se fazer muita coisa mas não se faz e existe uma intencionalidade por detrás disso tudo - era demasiada inocência assumir o contrário.

    ps: o próprio argumento é falacioso já que teoricamente uma ditadura também pode decidir dar o poder aos representantes populares mas só por isso ser teoricamente possivel isso não implica que o sistema em si possa ser considerado reformavel (hipoteses teóricas são um cêntimo a dúzia).

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