Há muito que sei que podem existir crentes pela laicidade. Leia-se, por exemplo, o Marco Oliveira, no Povo de Bahá:
- «A ideia central – que me parece correcta – consiste em levar para os hospitais públicos e estabelecimentos militares a imparcialidade e neutralidade do Estado em matéria religiosa. Já era tempo! Neste debate, algumas vozes católicas mais conservadoras consideram estas medidas um ataque inaceitável à Igreja Católica. Mas a verdade é que nesta matéria a Igreja Católica ainda goza de benefícios únicos, que se traduzem numa situação de privilégio inaceitável num Estado que se pretende neutro em matéria religiosa.»
- «Quais serão as comunidades religiosas que poderão prestar assistência religiosa nestes estabelecimentos públicos? Todas? Apenas as radicadas? Apenas as que possuem estatuto de Pessoa Colectiva Religiosa?»
Não creio que esta lei seja satisfatoriamente laica. Deve o Estado pagar serviços religiosos?
ResponderEliminarPessoalmente, acho que não. É um serviço privado, quem quiser que o contrate.
Não sou católico mas entendo como légica a existência de capelães hospitalares.
ResponderEliminarReceio tudo o que seja "excesso de zêlo" em defesa de qualquer ideologia.
Entendamos que o crente em debilidade deve ter o direito de receber a visita do seu "ministro".
O Estado não pode promover uma religião. Portanto, não pode salariar o clero de uma religião.
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