- «Os sacerdotes católicos são os únicos que mantém um vínculo laboral com o Estado. Nas forças armadas, nas polícias, nas prisões e nos hospitais. O semanário O Sol revela que, por exemplo, o Hospital da Feira, gerido por regras empresariais, dispensou o capelão poupando o seu ordenado de cerca de 1200 euros. O mesmo Sol diz que os bispos estão indignados com aquela medida do Governo. Estou de acordo com as medidas agora tomadas. No entanto, para tentar perceber melhor a situação fiz o seguinte exercício, troquei a religião católica pela muçulmana, procurando libertar o juízo acerca da medida governamental da nossa enraizada formação católica. Eis então como ficaria a notícia:
"Segundo as novas regras decretadas pelo ministro da Saúde os clérigos xiitas e os clérigos sunitas deixam de poder andar nos hospitais pelos quartos dos doentes quando lhes aprouver. Agora, para assustarem com Maomé os doentes, fragilizados com o espectro da morte ou, se crentes, para os ajudar a salvarem-se na outra vida dos pecados nesta, só podem visitar os doentes se estes assim o entenderem e, para que não haja abusos, o pedido tem de ser feito por escrito". Vistas as coisas assim parece-me óbvia a medida.» («As sequelas confessionais no Estado laico», no Puxa Palavra.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Olá, obrigado pela referência.
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