- «Da autoria do jornalista João Ramos de Almeida, o livro, colocado ontem à venda, é o resultado de uma investigação às autárquicas de 16 de Dezembro de 2001, em que o social-democrata Pedro Santana Lopes conquistou a Câmara e derrotou o socialista João Soares por 856 votos, contribuindo assim para a demissão do primeiro-ministro de então, António Guterres. João Ramos de Almeida, que escreveu o livro partindo das suspeitas de Alberto Silva Lopes (entretanto falecido), salienta que “alguém, algures entre o apuramento nas freguesias e a comunicação ao Governo Civil, alterou os resultados eleitorais de 27 das 53 freguesias”. “Ao nível da secções de voto, registaram-se discrepâncias significativas entre o número dos votantes descarregados nos cadernos eleitorais e os eleitores que terão votado, segundo as actas das secções de voto”, destaca a autor, adiantando que “as anomalias abrangeram 47 das 53 freguesias e cerca de metade das secções de voto do concelho de Lisboa”. O jornalista escreve ainda que o conjunto das diferenças “foi mesmo superior à vantagem de 856 votos com que a lista do social-democrata Pedro Santana Lopes venceu a noite das eleições”.» (No Primeiro de Janeiro, via Kontratempos.)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Ou então é ao contrário. Santana Lopes apenas ganhou por essa margem por fraude. :)
ResponderEliminarWorks both ways.
Alberto Silva Lopes (entretanto falecido)...
ResponderEliminarQual foi a causa de morte? Foi cancro súbito (de origem viral) do fígado ou dos pulmões? É que andam para aí umas pessoas incómodas a morrerem de repente, sem que se perceba porquê...
Efeito borboleta:
ResponderEliminar1 - Ganhando a câmara mais importante do país, Guterres não se demite.
2 - Durão Barroso continua a ser uma figura pouco carismática de uma tímida oposição que não estava disposta a disputar o poder. Em Outubro de 2003 perde contra Sócrates as legislativas (Ferro nunca vai às urnas)
3 - Aquando das eleições europeias 4 meses mais tarde, Durão Barroso não é ninguém politicamente. Nunca se chega a tornar presidente da comissão europeia.
- A directiva Bolkenstein não é apresentada, e a constituição Europeia é aprovada sem ela.
- Sem antagonistas de direita no governo, a esquerda blogosférica é anémica, e nunca chega a existir o Barnabé nem o Blogue de Esquerda.
etc. etc.