- «O Presidente brasileiro, Lula da Silva, vai avançar com um "debate nacional" sobre o aborto, mas sublinha ser contra a interrupção voluntária da gravidez. Na primeira entrevista colectiva do segundo mandato, Lula lembrou que há um elevado número de gravidezes indesejadas e referiu que o assunto deve ser tratado como questão de saúde pública. "Conheço gente que perfurou o útero com agulha de tricô. Então o Estado tem de ter responsabilidade", afirmou.» (Público)
«entre le fort et le faible, entre le riche et le pauvre, entre le maître et le serviteur, c’est la liberté qui opprime, et la loi qui affranchit.»
(Lacordaire)
Ricardo,
ResponderEliminarDesculpa voltar ao tema, mas deixo-te aqui umpost que escrevi há algum tempo sobre a questão da linguagem. Gostava de saber o teu comentário.
http://ometablog.blogspot.com/2005/12/resposta-joao-miranda.html
Cumprimentos,
Joao Galamba
Nao ficou todo. cá vai
ResponderEliminarometablog.blogspot.com/2005/12/resposta-joao-miranda.html
João Galamba,
ResponderEliminarvoltamos à mesma. A linguagem pode ser estudada. Existem factos biológicos que se traduzem em alterações da capacidade das pessoas para produzirem determinados tipos de discurso, e isso tem consequências que não sei porquê resiste a tirar...
«A linguagem e o mundo social no qual vivemos e que nos constitui nao pode ser interpretada de uma forma pre-linguistica pois grande parte dos fenomenos e factos que eles tornam possivel so existem nessa dimensao.»
Deixando de lado o sermos o «mundo social» que supostamente nos «constituiria» (será que não existiam seres humanos antes da sociedade?), o problema fundamental é que o João Galamba insiste na primazia da «interpretação» e da linguagem. Acontece que a esmagadora maioria dos factos do mundo que nos rodeia existe independentemente da existência dos seres humanos, das suas linguagens e dos seus pensamentos.
Mais:
ResponderEliminar«Supor que a regra esta na mente ou leva a uma concepcao mecanistica da linguagem (que dissolve o seu elemento normativo -que e' por definicao nao causal) ou ao tal problema da regressao infinita.»
O facto de existirem regras linguísticas na mente é independente das suas consequências. Lá por levar a uma «concepção mecanística da linguagem» (se levar...) não deixa de ser verdade.